'Lula já teve sua contribuição para a vida política do Brasil', afirma Mourão
Para o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, o Brasil precisa de “lideranças novas” e Lula é um “político da era analógica”. Segundo ele, “existem muitas pessoas no país com capacidade, inclusive dentro do PT”. Mourão falou nesta quarta-feira (17), em entrevista exclusiva à Rádio Tupi, e também comentou sobre sua relação com Bolsonaro, sobre planos para o futuro e pediu cautela da população com a pandemia da Covid-19.
Para o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, o Brasil precisa de “lideranças novas” e Lula é um “político da era analógica”. Segundo ele, “existem muitas pessoas no país com capacidade, inclusive dentro do PT”. Mourão falou nesta quarta-feira (17), em entrevista exclusiva à Rádio Tupi, e também comentou sobre sua relação com Bolsonaro, sobre planos para o futuro e pediu cautela da população com a pandemia da Covid-19.
O vice-presidente entende que “Lula já ficou no passado” e afirma que “a gente tem que ir para a frente”. Mourão explicou seu modo de pensar: “Lula já ficou no passado, eu acho que a gente tem que ir para a frente. Precisamos de lideranças novas, existem muitas pessoas no país com capacidade, inclusive dentro do PT. Lula já teve sua contribuição para a vida política do Brasil. Ele é um político da era analógica. Precisamos de um político da era digital”, declarou, durante a entrevista.
Ele também comentou sua relação com Bolsonaro e como atua na Vice-Presidência da República, de forma contida e atenta aos passos do presidente: “É preciso aguardar os sinais do presidente Jair Bolsonaro no sentido de cooperar e apresentar suas ideais, é dessa formar que eu tento me relacionar com o presidente. Ele é uma pessoa muito assertiva e tem ideias muito claras sobre o que deve ser feito. Eu procuro me colocar como ator coadjuvante nesse governo”, explicou.
Questionado sobre seus planos políticos, Mourão desconversou sobre uma possível candidatura para o Senado pelo estado do Rio de Janeiro: “Por enquanto, essa possibilidade não existe. Estou aguardando informações ainda para saber qual vai ser a decisão sobre meu futuro no governo” respondeu o general.
Mourão também se posicionou de forma favorável ao uso de máscara e álcool em gel para evitar a disseminação do coronavírus e pregou cautela para a população e para os governantes, em discurso que vai de encontro ao que vinha acontecendo no governo federal, do qual ele faz parte.
“Essa doença atinge uma parcela muito grande da população e, consequentemente, satura o nosso sistema público de Saúde e até o sistema privado. E requer, por parte da população, por parte dos governantes, evitar ao máximo possível a contaminação. E mais ainda, proteja aquelas pessoas que têm algum tipo de comorbidade e favorece que a doença se agrave”, destacou Mourão.