O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e apoiador do presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu alta hospitalar na quarta-feira, 20. Ele ficou internado por 10 dias no Hospital Sancta Maggiore, no bairro do Morumbi, em São Paulo, após contrair covid-19.
Em postagem no Instagram, em que aparece deixando o hospital, Hang celebrou a alta. “A vida é uma só e temos que lutar com todas as forças para preservá-la. Prefiro pecar pelo excesso do que errar sem ao menos tentar. Hoje o sentimento é de gratidão. Obrigado a todos pelas mensagens de carinho. Vocês me emocionam!”, escreveu.
Mais cedo, ele realizou uma live na rede social, em que contou que permaneceu assintomático.
Ao lado de outros empresários bolsonaristas, Hang tem promovido tratamentos sem comprovação científica como forma de prevenção à covid-19, como o uso da hidroxicloroquina (remédio utilizado no tratamento da malária) e da ivermectina (vermífugo).
O empresário, que tem 3,4 milhões de seguidores apenas no Instagram, também fez postagens críticas à CoronaVac, vacina aprovada no último fim de semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Durante a live realizada na quarta-feira, Hang afirmou acreditar na eficácia das vacinas contra covid-19, mas voltou a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da doença.
“Eu sou a favor da vacina, do tratamento tratamentos, tratamentos”, declarou, enquanto segurava uma folha de papel onde se lia “Vacina e tratamentos preventivos e precoce”.
Os chamados tratamentos preventivos ou tratamentos precoces não têm eficácia comprovada contra o coronavírus.
A mãe do empresário, Regina Hang, de 82 anos, continua internada na UTI. Hang afirmou que ela chegou a ficar com 95% do pulmão comprometido. O empresário contou que, uma semana após dar entrada no hospital, o quadro foi revertido para 25%. Luciana Hang, esposa do empresário, também segue internada.
A assessoria de imprensa da Prevent Senior (dona do Sancta Maggiore) não retornou o contato da reportagem.
Fonte: Notícias ao minuto
Créditos: Polêmica Paraíba