O juiz da propaganda eleitoral na Paraíba, Ricardo da Costa Freitas, avaliou, na tarde de hoje, o período eleitoral e comparou os números de infrações cometidos em 2014 em relação a última eleição. Freitas disse este ano o número de infrações foi menor e garantiu que a Justiça Eleitoral irá investigar todas as denúncias registradas com isenção política.
Freitas disse que as ações que tiverem provas consistentes serão investigadas sob todos os aspectos pela Corte Eleitoral: “Crimes eleitorais serão objeto de inquérito judicial e se a Justiça entender que tem elementos suficientes para continuar a investigação, será feito. As ações serão apreciadas pela Corte com isenção e com a competência que tem sido reconhecida nacionalmente”.
O juiz descartou o crime de compra de votos na Capital e revelou o trabalho de fiscalização da Justiça Eleitoral, realizado nas madrugadas durante a campanha: “Eu estive até uma hora da manhã pelas ruas de João Pessoa, não houve omissão da Justiça Eleitoral e todas as forças de Segurança do Estado, não houve compra de votos aqui, podemos afirmar. Esse foi um trabalho silencioso que merece registro”, revelou.
Freitas disse que a propaganda de rua será alterada para a próxima eleição: “Legislação muda a cada eleição restringindo cada vez mais a propaganda de rua. Na próxima eleição já teremos outras mudanças. Adesivos permitidos serão menores. Serão retirados os cavaletes e bonecos dos candidatos para evitar a poluição visual nas cidades”.
Para o juiz, qualquer tipo de propaganda de rua que causa poluição sonora ou visual deve ser restrita: “Sou absolutamente contrário a alguns tipo de propaganda de rua, a exemplo de carreatas atrapalha trânsito, causa transtorno nas ruas, além da poluição sonora e visual”, concluiu.
Polêmica Paraíba