Thaynara Ferreira, uma jovem de 26 anos que vive em Taguatinga Sul, no Distrito Federal, estava grávida de 40 semanas quando começou a sentir-se mal. A gestante contraiu Covid-19, precisou passar por um parto de emergência e desde então sua vida não é mais a mesma. O quadro de saúde se complicou ao ponto da jovem estar em estado vegetativo.
Thaynara passou mal no dia 4 de abril, e quando chegou ao hospital, exames detectaram que os pulmões da jovem estavam com 30% comprometidos.
Diante do quadro, e da gravidez avançada, os médicos do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fizeram um parto de emergência e Thaynara deu à luz seu filho, Alexandre, no mesmo dia em que deu entrada na unidade de saúde. A criança permaneceu três dias internada antes de ir para casa.
Orgulhosa, a mãe chegou a publicar duas fotos do pequeno nas redes sociais. “Alexandre Luryan, meu pacotão de amor”, diz a legenda de uma das fotos do recém-nascido. O post foi feito no dia 6 de abril.
No dia 7, Thaynara fez outra postagem emocionante em seu Facebook. “Quando eu sair dessa, prometo viver mais, perdoar a quem me magoou”.
No entanto, após o parto a situação clínica de Thaynara piorou. Inicialmente comprometimento dos pulmões evoluiu para 50%. Poucos dias depois evoluiu para perto dos 90%. A jovem foi intubada no dia 9 de abril e ficou 23 dias respirando com auxílio de aparelhos. Segundo Maria da Guia, mãe da jovem, os profissionais do HRT chegaram a aconselhar a família a se preparar para o pior.
Após uma traqueostomia e a colocação de drenos, o quadro da jovem deu indícios de melhora. Porém, uma série de acontecimentos resultaram em sequelas irreversíveis: Thaynara teve duas paradas cardíacas, embolia pulmonar e trombose.
Após outros exames, os médicos diagnosticaram perda cerebral completa. Thaynara não consegue mais andar, falar ou se alimentar sozinha. A família da jovem, agora, batalha para conseguir adaptar um quarto da casa onde eles moram para trazer o mínimo de condições para a sobrevivência da paciente.
“Ela tem 26 anos e toda vida pela frente, mas está sendo vítima do Covid que deixou todas essas sequelas. Dentro do conhecimento do médico é um caso irreversível. Mas eu continuo crendo que Deus vai levantá-la dessa cama”, disse Maria ao jornal Metrópoles.
Os custos de todos os equipamentos foram avaliados em cerca de R$ 24 mil, que incluem uma cama elétrica, aspirador, máquina de oxigênio, entre outros itens, além das medicações necessárias.
A família então organizou uma vaquinha online, na intenção de arrecadar fundos para a aquisição desses equipamentos. Até o momento foi arrecadado pouco mais de R$ 4 mil. Também é possível colaborar via PIX ou transferência, para a conta poupança de Maria da Guia (veja dados abaixo).
“Quero que os jovens se conscientizem que a Covid existe, sim. Minha filha foi vítima. É uma doença devastadora e traz sequelas terríveis. Quem olha o ‘antes e depois’ dela se emociona”, reforça Maria.
Confira os dados para doação:
Maria da Guia L de Souza
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência:0647
Conta poupança: 696426-5
PIX: [email protected]
Fonte: Polêmica Paraíba com Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba com Metrópoles