Professores de 17 universidades e dois institutos federais do país devem entrar em greve a partir desta segunda-feira (15), segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). As instituições no nosso estado da Paraíba, composta pelos docentes da UFPB que chegaram a aprovar indicativo de greve, mas não têm data para início do movimento. Já a UFCG rejeitou a proposta de parar as aulas.
Ainda segundo, o Sintesuf da UFCG e o SintesPB da UFCG, nas duas instituições, os servidores técnico-administrativo já estão em greve desde 11 de março. Também há mobilização no IFPB, onde as atividades foram paralisadas no último dia 3. Veja abaixo algumas pautas reivindicatórias das instituições:
UFCG – Em reuniões realizadas nos dias 12 e 13 de março de 2024, pelo Comando Local de Greve com a Reitoria da UFCG e a Superintendência do Hospital Universitário Alcides Carneiro, respectivamente, ficaram definidos como essenciais os serviços listados a seguir, observado o percentual de 30% (trinta por cento) de servidores(as) na execução das atividades:
Nos campi da UFCG (Campina Grande, Cuité, Sumé, Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras):
– Pagamento de auxílios e bolsas estudantis;
– Pagamento de salários de servidores(as);
– Perícias;
– Gestão e fiscalização de contratos;
– Licitações e contratos em andamento;
– Emissão de Nada Consta e de Ficha Catalográfica;
– Emissão de diplomas de graduação e de pós-graduação, caso haja justificativa de urgência;
– Colação de grau antecipada, caso haja justificativa de urgência;
– Processamento de dados ligados a serviços essenciais.
No Hospital Universitário Alcides Carneiro:
– Bloco Cirúrgico, mantendo o internato da fila de oncologia e pediatria;
– Hospital Dia;
– Adicional por Plantão Hospitalar (APH);
– Centro de imagens para pacientes internos e oncologia;
– Setor de Oncologia;
– Ambulatório do Pé Diabético e de Infectologia;
– Terapia e Enzimática;
– Laboratórios para pacientes internos, oncológicos e de infectologia.
UFPB – Na avaliação do Comando Local de Greve do Sintespb, a greve segue a cada dia se fortalecendo mais e já se constitui numa das maiores já realizadas pela Educação Federal, uma vez que nesse mês de abril os servidores dos Institutos Federais de Educação aderiram ao movimento.
Unificação da luta: O CLG do Sintespb disse que a orientação do Comando Nacional de Greve da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil- Fasubra é lutar pela unificação da greve com os professores das universidades federais e buscar o apoio dos estudantes para o movimento, com a preocupação de unir também a pauta de reivindicações em defesa de mais orçamento para as instituições educacionais e as atividades de luta. Confira a pauta completa: https://www.sintespb.org.br/ato-publico-e-caminhada-no-campus-i-marcam-os-30-dias-de-greve-dos-taes-na-ufpb/
PB Agora