Na política brasileira, o jogo de alianças e a construção de consensos são fundamentais para a governabilidade. Nesse cenário, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) tem se destacado, ganhando a atenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Durante uma entrevista ao CNN Entrevistas, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, revelou que Lula ficou “encantado” com Motta, um reconhecimento que pode ser crucial em sua trajetória política.
A relação entre Hugo Motta e o presidente Lula começou a ser cultivada há pouco mais de um mês, quando o parlamentar foi apresentado pessoalmente ao mandatário por Marcos Pereira, presidente do Republicanos. Costa Filho, que é do mesmo partido, enfatizou a importância do deputado no cenário político nacional. “O presidente já tinha informações sobre Hugo Motta no Parlamento. Ele sabe que Hugo é um ator importante e transita muito bem entre os líderes”, afirmou o ministro.
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A Disputa pela Presidência da Câmara
Hugo Motta está em uma posição estratégica, disputando a presidência da Câmara dos Deputados. No entanto, Costa Filho destacou que Lula não pretende se envolver diretamente nessa disputa. “O presidente tem dito que quer dialogar com a Câmara e votar pautas de interesse do Brasil. Ele busca preservar um diálogo permanente com o Parlamento”, declarou. A habilidade de Motta em estabelecer conexões com diferentes líderes políticos é vista como uma vantagem. No mesmo dia em que se reuniu com Lula, ele também teve um encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Essa movimentação demonstra sua capacidade de transitar entre os espectros político e ideológico, algo essencial em um ambiente tão polarizado.
Consenso e Responsabilidade
A possibilidade de Hugo Motta se tornar um nome de consenso na Câmara é reforçada por sua postura. Enquanto outros candidatos, como Elmar Nascimento (União-BA) e Antônio Brito (PSD-BA), buscam apoio em pautas mais ideológicas, Costa Filho acredita que Motta não se comprometerá com temas que possam acirrar as tensões sociais. “Eu espero que Hugo seja um presidente da responsabilidade institucional do Brasil”, concluiu.
