Elas informaram trabalhar na propriedade sem carteira assinada e remuneração fixa. Contaram que faziam trabalhos domésticos
Polícia Militar prendeu um homem por manter duas mulheres em condições análogas às de escrava, na noite dessa terça-feira (23/10), na Ponte Alta Norte do Gama.
Ao chegar em uma chácara, na Rua Por do Sol, após receber denúncia, equipe da PM se deparou com mulheres, uma de 20 e outra de 25 anos, que informaram trabalhar na propriedade sem carteira assinada e remuneração fixa. Contaram que faziam trabalhos domésticos.
Uma delas informou que trabalhava no local há 15 dias e queria voltar para o Maranhão. Disse que o proprietário, Abilio José de Medeiros, 53 anos, estaria cobrando R$ 700 pela alimentação e transporte.
Segundo a corporação, um agenciador baseado no Maranhão cobrava das meninas uma porcentagem de R$ 200 por mês. Algumas garotas nem recebiam pagamento, mas tinham que arcar com a “taxa”.
Notícias Relacionadas
Investigação
CGU apura o uso de emendas pix para micaretas e corridas de carro financiadas por políticos; entenda
A Controladoria-Geral da União (CGU) revelou, em um relatório submetido ao ministro Flávio Dino, do STF, que as emendas pix enviadas por parlamentares a organizações não governamentais financiaram eventos como micaretas, festas juninas, corridas de carro e até a reforma de um clube, conforme noticiado pelo O Globo. A análise abrangeu dez organizações do terceiro […]
Economia
Mercado financeiro eleva previsão da inflação de 4,62% para 4,64%
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,62% para 4,64% este ano.
As duas mulheres e o homem foram conduzidos até a Superintendência da Polícia Federal, onde o dono do imóvel foi preso pelo crime do artigo 149 do Código Penal – reduzir alguém à condição análoga à de escravo. A Polícia Federal investigará o caso.
Quando as mulheres estavam sendo conduzidas para a PF, o agenciador teria ligado para uma delas e a ameaçado, dizendo que estava com a mãe dela.
Fonte: Metrópoles
Créditos: MIRELLE PINHEIRO
