A preço de hoje, a greve dos caminhoneiros no Brasil está confirmada, segundo revelou o presidente da Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci. De acordo com ele, a categoria luta contra o aumento abusivo dos preços dos combustíveis (pedindo um preço nacional) e o piso mínimo do frete, que foi acordado em lei na última paralisação em 2018, mas que não está sendo cumprido.
“Tem vários estados que já aderiram, tem outras entidades que estão apoiando essa paralisação para o próximo dia 1º de fevereiro”, informou ao portal, destacando que se trata de uma mobilização nacional e disse que no Nordeste há mobilizações na Bahia, Pernambuco, Paraíba. Nesta quinta-feira (28), está prevista uma reunião com representações de movimentos na Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Entre as pautas principais está o piso mínimo do frete, criado uma lei em 2018, e segundo José Roberto, não está sendo cumprida desde a última greve. “E também a questão dos aumentos abusivos toda semana do combustível. Nós queremos uma mudança imediata na política do preço do combustível. Nós queremos um preço nacional”, afirmou.
Ainda de acordo com o presidente da ANTB, é impossível trabalhar com um preço internacional no combustível. “Uma vez que nós caminhoneiros, e o povo brasileiro trabalhamos com real. Nosso dinheiro é em real e não é com dólar para estar usando preço internacional no nosso combustível”, analisou.
José Roberto Stringasci disse que o presidente Jair Bolsonaro está tentando tirar o PIS e o Cofins . “Mas, porém, isso não atende a necessidade da categoria de forma nenhuma. Tirou a redução do ICMS da importação de pneus, mas categoria bem pouco vai ser beneficiado com isso. São bem poucas as alternativas que o presidente está tentando, mas que não atende a categoria, infelizmente ele vai tirar o PIS e Cofins e dá 9% no combustível”, revelou.
Fonte: ClickPB
Créditos: Polêmica Paraíba