Documento possibilita que o estudante pague meia-entrada em diferentes eventos
Em um prazo de 90 dias, a carteira estudantil digital e gratuita do MEC (Ministério da Educação) começa a ser emitida. Ao contrário do que acontece atualmente, a carteira do MEC é gratuita. Os estudantes terão acesso ao documento através das lojas Google Play e Apple Store. Com a carteira em mãos, o aluno matriculado em instituição de ensino terá direito a meia-entrada em shows, teatros e outros eventos culturais.
O objetivo principal é reduzir a burocracia e evitar a impressão de papel. Futuramente, o MEC pretende firmar uma parceria com a Caixa Econômica Federal para emissão gratuita da carteira estudantil física. No entanto, ela só terá validade até 31 de março do ano seguinte. Já a carteira digital será válida enquanto o estudante estiver matriculado na instituição de ensino.
A estudante de Jornalismo Larissa Mesquita precisou pagar para tirar o documento e diz que a notícia vem em boa hora. “Paguei um valor absurdo e fui informada que a carteira só teria validade até março de 2019. Caso quisesse renovar, teria que pagar de novo. Essa notícia é maravilhosa! Afinal, os benefícios da carteira do estudante são diversos”, avalia.
Bárbara Silva, estudante de pós-graduação em Mídias Sociais, tem a mesma opinião. “Já arcamos com muitas outras despesas durante a faculdade, inclusive com a nossa mensalidade. Na minha opinião, esse deveria ser um direito de todo estudante. Tenho certeza que vai favorecer muitos estudantes que não têm como pagar pela emissão da carteirinha”, conclui.
Confira abaixo a lista de instituições autorizadas a emitir a carteira de identificação estudantil:
- Ministério da Educação;
- Associação Nacional de Pós-Graduandos;
- União Nacional dos Estudantes (UNE);
- União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes);
- Entidades estudantis estaduais, municipais e distritais;
- Diretórios centrais dos estudantes;
- Centros e diretórios acadêmicos;
- Outras entidades de ensino e associações representativas dos estudantes.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
Créditos: Agência Educa Mais Brasil