O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o governo federal vai investir R$ 5,5 bilhões em universidades e hospitais universitários de todo o país. O informe ocorreu nesta segunda-feira (10) durante cerimônia com reitores das universidades e dos institutos federais, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. Os recursos, oriundos do PAC, serão distribuídos da seguinte forma: R$ 3,17 bilhões em consolidação, R$ 600 milhões em expansão e R$ 1,75 bilhões em hospitais universitários.
Segundo o ministro da Educação, na modalidade de consolidação, estão as obras em salas de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios, estruturas acadêmicas, complexos esportivos e culturais, além de assistência estudantil, como refeitórios, moradias e equipamentos de saúde. O quadro de construções do PAC aponta que existem 223 obras novas em universidades, 20 em andamento e 95 foram retomadas, somando, ao todo, 338.
Na cerimônia, o governo anunciou também a complementação de R$ 400 milhões para custeio das universidades federais para esse ano, sendo R$ 279 milhões para universidades e R$ 120 milhões para institutos federais. O total do orçamento das instituições para este ano são de R$ 6,3 bilhões e R$ 2,7 bilhões, respectivamente. Essa era umas das reivindicações dos servidores públicos, que pressionam a gestão federal em meio à greve.
Em relação aos hospitais universitários, Santana informou que são 37 obras, distribuídas em 31 instalações. Dessas, oito são novas (Pelotas, Juiz de Fora, Acre, Roraima, Rio de Janeiro, Lavras, São Paulo e Cariri). O governo de Luiz Inácio Lula da Silva ampliou, ainda, a bolsa permanência para estudantes quilombolas e indígenas. Agora, são 5.600 novas vagas para atendimento. Ao todo, 13 mil alunos recebem o benefício. O aporte, neste ano, é de R$ 233 milhões.
O encontro com os reitores estava previsto inicialmente para ocorrer no último dia 5, mas foi cancelado em função da viagem de Lula para o Rio Grande do Sul, devastado por chuvas e enchentes desde o fim de abril. Tratou-se da quarta viagem do presidente ao estado, onde anunciou medidas voltadas para os trabalhadores. Em relação aos reitores, é a segunda reunião, sendo a primeira realizada em 2023.
R7