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GOVERNO TEMER: Após 3 anos em queda, país cria 529 mil vagas de emprego formal em 2018

O país criou 529.554 novas vagas de trabalho com carteira assinada em 2018. É o 1º resultado positivo depois de 3 anos consecutivos de queda no mercado formal.

Presidente Michel Temer com ministro Henrique Meireles, participa da cerimonia de Sanção da Lei Modesrnização Trabalhista. Brasilia, 13-07-2017Foto: Sérgio Lima/PODER 360

O país criou 529.554 novas vagas de trabalho com carteira assinada em 2018. É o 1º resultado positivo depois de 3 anos consecutivos de queda no mercado formal.

O número é resultado de 15.384.283 admissões no período, contra 14.854.729 desligamentos. As informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgadas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia nesta 4ª feira (23.jan.2019).

De acordo com os dados revisados, em 2015, 1,5 milhão de vagas foram fechadas. Em 2016, o resultado ficou negativo em 1,3 milhão e, em 2017, em 11,9 mil.

Os números do ano passado são os melhores desde 2013, quando 1,1 milhão de novos postos foram registrados.

Em 2018, foram registradas 69.984 admissões e 19.951 desligamentos por meio do chamado trabalho intermitente. O saldo, portanto, ficou em 50.033. O valor corresponde a 9,4% do total de vagas criadas.

Criada em 2017 por meio da reforma trabalhista, a modalidade permite jornada em dias alternados ou horas determinadas. O funcionário recebe pelo período trabalhado.

Na modalidade de trabalho parcial, foram 68.925 admissões e 47.551 desligamentos. O saldo, portanto, foi de 21.374 vagas. O regime permite jornadas de até 26 horas semanais mais 6 horas extras ou 30 horas semanais.

Juntas, as modalidades foram responsáveis por 71.407 das vagas criadas no ano. O número corresponde a 13,5% do total.

De acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho,  o governo de Jair Bolsonaro pretende acentuar “as conquistas estabelecidas pela reforma trabalhista” e retirar ainda mais a “tutela do Estado sobre a relação entre público e privado”.

SALDO POR SETOR
Em 2018, 7 das 8 atividades analisadas terminaram o ano com 1 saldo positivo para criação de vagas. Os destaques positivos são serviços, comércio e construção civil.

Eis os resultados por setor:

serviços: 398.603;
comércio: 102.007;
construção civil: 17.957;
serviços industriais de utilidade pública: 7.849;
agropecuária, extração vegetal, caça e pesca: 3.245;
indústria de transformação: 2.610;
extrativa mineral: 1.473;
administração pública: -4.190.
POR REGIÃO

No recorte geográfico, todas as 5 regiões apresentaram saldo de emprego positivo no ano:

Sudeste: 251.706;
Sul: 102.223;
Nordeste: 80.693;
Centro-Oeste: 66.825;
Norte: 28.161.
DEZEMBRO

No último mês do ano, o mercado de trabalho formal registrou saldo negativo de 334.462.

Dezembro é, tradicionalmente, 1 mês de corte de vagas de emprego formais. O resultado de 2018, no entanto, é pior do que o registrado no mesmo período do ano anterior, negativo em 328.539.

SALÁRIO MÉDIO
O salário médio de admissão no último mês do ano foi de R$ 1.531, alta real de 0,21% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O salário de desligamento foi de R$ 1.729, queda real de 1,39% nessa base de comparação.

Fonte: PODER 360
Créditos: PODER 360