O governo brasileiro desembolsou neste ano apenas R$ 15,4 milhões dos R$ 4,2 bilhões que precisaria repassar aos organismos internacionais, fundos e bancos multilaterais dos quais é membro, o que representa 0,37%.
O governo deixou de repassar, por exemplo:
- R$ 84,44 milhões para a Organização Mundial da Saúde (OMS)
- R$ 458,45 milhões para a Organização das Nações Unidas (ONU)
- R$ 28,77 milhões para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)
- R$ 90,32 milhões para a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
O Brasil faz parte de 137 organismos internacionais, dos quais 13 missões de paz, 106 organizações intergovernamentais, 8 bancos multilaterais e 10 fundos internacionais. Os dados fazem parte de levantamento do Ministério da Economia elaborado após pedido do jornal “Valor Econômico”.
Os únicos organismos que receberam recursos foram:
- Secretaria do Mercado Comum do Sul do Mercosul (SM)
- Centro Interamericano de Administração Tributária (CIAT)
- Comissão Latino Americana de Aviação Civil (CLAC)
- Organização Internacional do Café (OIC)
- Organização Marítima Internacional (IMO)
- Organização Mundial das Aduanas (OHI)
- Organização de Aviação Internacional (OACI)
Restrição fiscal afeta repasses, diz governo
O Ministério da Economia afirmou que o governo federal tem trabalhado para manter as obrigações com organismos internacionais, diante de um cenário de restrição fiscal.
“Cabe ressaltar, no entanto, que o exercício orçamentário de 2020 ainda está em andamento. Nesse contexto, ajustes à peça orçamentária estão sendo estudados e pagamentos serão realizados, caso haja espaço orçamentário no restante do ano”, afirmou a pasta.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Uol