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Golpe do Pix copia e cola: criminosos roubam dinheiro de vítimas em compras online; saiba se proteger

No Brasil, os golpes virtuais estão se tornando cada vez mais frequentes. Com o aumento do uso da internet pela população para realizar compras em sites como Aliexpress, Shein e Shopee, os criminosos estão desenvolvendo novas e mais sofisticadas maneiras de roubar informações e dinheiro das vítimas.

Uma nova fraude que está ganhando destaque é o golpe do Pix copia e cola. Embora a técnica não seja nova, os golpistas começaram a utilizá-la recentemente com o Pix. A fraude ocorre durante uma compra on-line, quando a pessoa opta pelo pagamento por meio da modalidade de copia e cola do Pix.

No esquema utilizado pelos golpistas, eles conseguem inserir um vírus conhecido como malware no computador ou notebook da vítima. Esse vírus é responsável por espionar a pessoa e, quando ela opta por realizar uma compra com pagamento por Pix, o malware copia e cola uma chave diferente, ou seja, o endereço para onde o pagamento será enviado é trocado.
O golpe consiste em interceptar o código da loja e o criminoso consegue alterar a chave em questão de segundos.
A infecção do vírus ocorre por meio de links e anúncios no Google. Os criminosos compram espaço no buscador e usam termos com erros de ortografia para enganar a vítima. Nomes de aplicativos e instituições famosos, como Whatsapp e Correio, podem ser utilizados pelos golpistas.

De acordo com um levantamento realizado pela NordVPN, fornecedora de soluções de segurança, três em cada quatro brasileiros já foram alvo de golpes envolvendo o Pix. Cerca de 15% da população brasileira já perdeu dinheiro em fraudes relacionadas a essa modalidade de pagamento. Os golpes mais comuns envolvem o falso parente, em que o golpista se passa por um familiar ou amigo pedindo dinheiro, o golpe da loja falsa, em que o consumidor realiza uma compra que nunca é entregue, e o golpe da falsa central/gerente do banco, em que o golpista se passa por um profissional da instituição financeira para reverter um falso Pix. Além desses, há também o golpe da rede social hackeada, em que o golpista utiliza a conta de um conhecido para vender produtos, e o golpe do falso investimento, em que é oferecida uma oportunidade falsa de investimento.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba