A intenção do procedimento era dissecar cerca de 25% dos vasos sanguíneos que ainda restavam separar. Além disso, as irmãs também seriam submetidas à cranioplastia, etapa para fechar a calota craniana e da pele que recobre a cabeça delas.
O Hospital forneceu detalhes da preparação da cirurgia. Às vésperas da operação, Allana e Mariah foram submetidas a um procedimento de expansão final das bolsas instaladas sob a pele das cabeças para ganhar ‘espaço’ para a cobertura craniana; esta cobertura será realizada posteriormente.
A terceira cirurgia foi realizada em março deste ano e a primeira, em agosto de 2022, quando os médicos separaram as veias das irmãs. Três meses depois, elas foram submetidas ao segundo procedimento.
Elas foram diagnosticadas com a condição durante a gestação, na barriga da mãe e, desde 2021, passaram a ser acompanhadas pela equipe do HC. Elas nasceram em Ribeirão Preto em 9 de dezembro de 2020, e hoje vivem com a família em Piquerobi, outra cidade de São Paulo. O caso delas é extremamente raro, com 1 registro entre cada 2,5 milhões de nascimentos.