buscas continuam

Fugitivos da Penitenciária de Mossoró invadem galpão, agridem homem e polícia monta cerco

A polícia pode estar perto de capturar os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. Neste domingo (3/3), testemunhas afirmaram que os criminosos agrediram o dono de um galpão, localizado na zona rural de Baraúna, no Rio Grande do Norte, e chegaram a pedir um celular. Logo em seguida, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça (ambos na foto em destaque), fugiram. A vítima acionou a polícia, que cercou a região.

Foto: Reprodução

A polícia pode estar perto de capturar os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. Neste domingo (3/3), testemunhas afirmaram que os criminosos agrediram o dono de um galpão, localizado na zona rural de Baraúna, no Rio Grande do Norte, e chegaram a pedir um celular. Logo em seguida, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça (ambos na foto em destaque), fugiram. A vítima acionou a polícia, que cercou a região.

Nas redondezas também há uma pista de pouso em bom estado de conservação, além de ruínas de uma antiga fazenda, as estruturas ficam dentro da Reserva Nacional da Furna Feia e perto dos assentamentos Vila Nova I, II, III, onde os fugitivos foram vistos.

Uma mulher, moradora da região de Vila Nova II, zona rural de Baraúna, no Rio Grande do Norte, afirmou ter visto os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró com as roupas sujas e comendo banana em uma plantação. O encontro inesperado ocorreu na noite da última quinta-feira (29/2). Conforme a coluna mostrou, o policiamento também foi reforçado no local.

Assustada, a mulher, que estava com crianças, gritou por socorro. Em seguida, os criminosos correram para o matagal e não foram mais encontrados. As buscas chegam ao 19º dia neste domingo (3/3).

Perdidos

Fugindo de um forte aparato policial, os criminosos parecem estar perdidos. Rastros apontam que a dupla estava perto da divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará quando passou a retornar, por cerca de 8 km, em direção à Penitenciária Federal de Mossoró, onde estava presa.

Os criminosos passaram cerca de oito dias escondidos em uma casa localizada em área isolada, em Três Veredas, a cerca de 10km do centro de Baraúna. Contudo, em vez de se afastar, seguiram no caminho inverso, sentido penitenciária, na região de Riacho Grande.

A dupla foi vista pela última vez em uma plantação de bananas e milho. O local é próximo à Reserva Nacional da Furna Feia, onde integrantes da força-tarefa estão concentrados. A área foi completamente cercada.

O território é rico em cavernas e também conta com diversas propriedades que cultivam frutas e legumes. Veículos de passeio e de transporte de cargas são vistoriados minuciosamente por policiais em todas as entradas e saídas dos povoados.

Comparsas presos

Um homem que não teve a identidade revelada acabou preso na quinta-feira (29/2), em Fortaleza (CE), sob suspeita de ajudar os dois presidiários fugitivos. No total, seis pessoas foram detidas desde o início das buscas.

Segundo os investigadores, o homem seria “parceiro forte” dos fugitivos. A polícia ainda suspeita que haja mais pessoas ajudando os presidiários na fuga.

Entre os seis detidos por ajudarem os criminosos, dois deles acabaram presos em flagrante com drogas e armas. Um terceiro tinha mandado de prisão em seu nome e foi detido pela Polícia Federal em Quixabeirinha, em Mossoró.

Os fugitivos ficaram escondidos por oito dias no terreno do mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, 38 anos. Segundo os investigadores, ele recebeu R$ 5 mil para que os criminosos se escondessem no local. Ronaildo foi preso na última segunda-feira (27/2).

Um irmão de um dos fugitivos também está detido. Ele tinha condenação por roubo e participação em organização criminosa. Além disso, o homem estava com mandado de prisão em aberto.

Buscas

Cerca de 600 policiais, incluindo 100 integrantes da Força Nacional, estão envolvidos na operação de procura dos fugitivos. Drones e helicópteros também são utilizados nas buscas.

De acordo com a população, a polícia faz visitas domiciliares e espalha cartazes com imagens dos fugitivos, acompanhadas de números de ligação para denúncias.

A polícia oferece recompensa de R$ 15 mil para quem fornecer informações precisas sobre o paradeiro dos criminosos.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba