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Filhos com pais depressivos e com ansiedade: saúde mental pode afetar as crianças; saiba como identificar os sintomas

Foto: Reprodução
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Estudos mostram que pais com depressão podem influenciar no risco de problemas psicológicos dos filhos. As relações com a mãe e o pai são essenciais para o desenvolvimento das crianças. Sendo assim, quando essas figuras enfrentam uma instabilidade emocional, isso acaba refletindo nos filhos.

A depressão materna contribui para diversos problemas de desenvolvimento na primeira infância. Por exemplo, prejudicando o funcionamento cognitivo, social e acadêmico. Como resultado, os filhos de mães depressivas são duas vezes mais propensos a desenvolver problemas de ajustamento, inclusive transtornos de humor.

Em comparação com bebês de mães saudáveis, os filhos de mães que enfrentam a doença são mais nervosos, menos responsivos a expressões faciais e orais, mais lentos e apresentam níveis mais altos de hormônio do estresse. Mesmo nos primeiros meses de vida é possível analisar essa diferença.

Apesar de ser mais evidente e discutido como os transtornos maternos afetam as crianças, pesquisas mostram que os pais também podem influenciar. Portanto, quando se trata de um quadro com pais e mães depressivos, as chances de os filhos desenvolverem transtornos são ainda maiores.

Quando os seus sintomas não são tratados adequadamente ou não são percebidos, o transtorno pode trazer consequências graves à criança e ao adolescente. Depressão, fobia, baixa auto-estima e isolamento são alguns dos efeitos que a ansiedade pode causar.

Para o tratamento do transtorno, os fármacos (medicamentos) atuam basicamente em seus sintomas. Entretanto, para muitos dos distúrbios de ansiedade, o acompanhamento psicológico encontra-se como uma opção assertiva. Cabe aos pais procurarem ajuda profissional para identificar o melhor tratamento.

Diante disso, estar atento às ações do seu filho ou filha tem papel indispensável para identificar o transtorno e buscar a melhor solução para que o problema não se desenvolva para situações mais graves.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba