Luis Cláudio da Silva, filho do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), discutiram nas redes sociais neste sábado (10/12) após postagem em que o vereador carioca alega que o petista tentará interferir na Polícia Federal (PF).
Luis Cláudio da Silva, filho do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), discutiram nas redes sociais neste sábado (10/12) após postagem em que o vereador carioca alega que o petista tentará interferir na Polícia Federal (PF).
No Twitter, Carlos publicou duas imagens com títulos de matérias jornalísticas. Uma delas, publicada pelo “Portal UOL” na quinta-feira (8/12), fala sobre a escolha do delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, que coordenou a segurança da campanha de Lula, para a chefia da Polícia Federal. A outra, publicada pela revista “Veja” na sexta-feira (9/12), diz que Luis Cláudio fez movimentações financeiras em uma empresa que passou por investigação da corporação.
“Que meigo! Será que teremos o berreiro da tal interferência e todo aquele circo criado em passado recente? Acho que não! Estamos falando de fatos expostos pela própria imprensa e não de canalhice de determinados!”, escreveu Carlos Bolsonaro.
Nos comentários da publicação, Luís Cláudio disse que Jair Bolsonaro interferiu na Polícia Federal, questionou o uso de reportagens no tweet e chamou Carlos Bolsonaro de ‘chorão’.
“Quem interferiu foi seu pai… Você e seus irmãos são imundos… Quando falam dos imóveis, das rachadinhas e o cacete a quatro vocês falam mal da imprensa… Agora que o papai perdeu a eleição, você está chorando e abraçando qualquer coisa… Desespero… Chorão”, respondeu o filho de Lula.
A gestão da Polícia Federal foi conturbada durante o mandato de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Com várias trocas no alto comando da corporação durante os quatro anos, o presidente chegou a dizer, durante reunião ministerial em 2020, que não hesitaria em fazer mudanças para proteger sua família.
No mesmo ano, Sérgio Moro deixou o Ministério da Justiça e Segurança Pública alegando interferência na PF.