As desigualdades sociais aumentaram no Brasil durante a pandemia de Covid-19, e os indicadores de felicidade do brasileiro estão no menor ponto da série histórica.
De acordo com a pesquisa Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), o país atingiu, em 2020, a pior nota média de satisfação com a vida desde 2006.
Já a desigualdade, medida pelo chamado índice de Gini, atingiu o patamar mais alto, batendo também o recorde de toda a série histórica no primeiro trimestre de 2021.
Ainda segundo o estudo, os impactos mais fortes na diminuição de renda e bem-estar foram sentidos pela parcela mais pobre da população.
O estudo mostra que, durante a pandemia, a renda média do brasileiro foi de R$ 1.122 entre janeiro e março de 2020, a R$ 995, no primeiro trimestre de 2021, o menor valor da série histórica, marcando, pela primeira vez, um montante abaixo de R$ 1 mil.
Já o bem-estar social — indicador que combina prosperidade com igualdade — caiu 19,4%.
Fonte: Bem Paraná
Créditos: Polêmica Paraíba