Natal na pandemia

Famílias adaptam festas e especialistas indicam como reduzir os riscos da Covid-19

Como será o "novo Natal"? Existe um número certo de quantas pessoas podem participar da celebração? Dá para comemorar com total segurança? A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a aposta mais segura para o Natal é não realizar reuniões familiares, pois nenhuma medida é capaz de impedir totalmente a transmissão da Covid-19.

Como será o “novo Natal”? Existe um número certo de quantas pessoas podem participar da celebração? Dá para comemorar com total segurança? A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a aposta mais segura para o Natal é não realizar reuniões familiares, pois nenhuma medida é capaz de impedir totalmente a transmissão da Covid-19.

Para quem não abre mão de celebrar o dia, o ideal é se reunir apenas com pessoas que já moram na mesma casa. “O núcleo que já está em contato todo dia representa, obviamente, um risco menor. Esse núcleo já vai estar familiarizado.

e você vai adicionar alguém com quem não tem esse contato diário, vai adicionar risco. Não tem outra coisa – é risco, sempre”, explica o infectologista Jamal Suleiman.

Para quem pretende comemorar com outras pessoas fora do círculo diário, algumas medidas podem minimizar a chance de contaminação, como ambiente ventilado, máscara, álcool em gel e distanciamento físico.

Veja as orientações de especialistas e como as famílias estão se adaptando:

Encontro virtual: a melhor opção

A aposta mais segura para o Natal é não realizar reuniões familiares, diz a OMS. A melhor alternativa é o encontro virtual. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) tem a mesma recomendação: comemorar virtualmente ou com pessoas de sua própria casa.

O cantor barítono Alberto Del Lopes apostou na criatividade para manter a família reunida: contratou uma empresa para realizar o evento virtual com direito à música e ceia completa, que será enviada aos participantes. “Em vez de 14 pessoas reunidas, teremos apenas quatro”.

O encontro virtual também foi a alternativa escolhida pela família Alano. Para preservar o avô, que tem 91 anos e realiza tratamento de hemodiálise, Thamirys Alano contou que os familiares cancelaram a festa, que reunia uma média de 20 pessoas. Cada família ficará na sua casa e a reunião será através de uma videochamada.

Ambiente ventilado e aberto

Se decidir fazer uma reunião presencial, uma forma de minimizar os riscos é escolher um lugar aberto – principalmente se envolver pessoas de fora do núcleo familiar.

A infectologista Rosana Richtmann explica que não existe um número certo de pessoas. “Não existe número mágico. Se você chamar outro núcleo familiar é muito importante ser em um ambiente aberto, ventilado, um lugar que você consiga fazer o distanciamento. E o mais importante: sempre usar máscara”.

 

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba