A praticidade que o Pix oferece aos seus usuários é incontestável e se tornou realidade na vida dos brasileiro. Só que, quanto mais popular o serviço, maior o o olho grande dos golpistas, que sempre dão um jeito para mapear vítimas através de fraudes. É aí que existem alguns cuidados básicos que podem fazer toda diferença para os consumidores.
A empresa Zoop, fintech de tecnologia para serviços financeiros para empresas, alerta que o ajuste de limites, uso de chaves de segurança e muita atenção antes de fazer uma transferência são fundamentais.
Veja as dicas abaixo:
Estabeleça limites
Desde novembro de 2021, por medida do Banco Central, todo usuário pode configurar a quantia máxima que pode gastar via Pix, independente de qual instituição seja cliente. Para aumentar a segurança deste meio de pagamento digital, foi estabelecido por padrão o limite de transação de mil reais para o horário noturno, entre 20h e 6h, que pode ser alterado pelo cliente, de maneira simples no aplicativo do banco, internet banking, caixa eletrônico ou diretamente na agência que o cliente possui conta.
“Configurar qual a quantia limite que você pode usar no PIX por período é fundamental. Esse recurso traz mais segurança ao usuário e ainda ajuda no controle nos gastos”, explica Rafael Panelli, Head de Produtos da Zoop.
Uma das maneiras de ajustar o limite do Pix é via aplicativo do banco. Para isso, basta fazer o login, clicar na opção “Pix”, tocar em “Meus Limites”, então o app vai mostrar o limite atual.
Para modificar os valores, clique na opção correspondente – geralmente “Gerenciar meus limites”, “Personalizar Limites Pix” ou “Alterar meus limites”, dependendo de qual é a instituição bancária.
A partir daí, é só definir um novo valor e confirmar a operação. É possível modificar o limite em todos os períodos. Para maior segurança, especialistas da Zoop recomendam ajustar os limites do dia de acordo com seus gastos e deixar o limite noturno menor.
Chaves de segurança
A Zoop destaca que o ambiente do Pix é seguro e todas as transações são criptografadas, o que significa que você não precisa se preocupar com a proteção dos seus dados nas transferências, ou seja, não há perigo de crimes cibernéticos.
Mas é importante tomar muito cuidado ao informar as chaves de maneira pública e para quem esse dado está sendo passado. Sobre elas, inclusive, o ideal é optar pelas aleatórias, para evitar que o CPF caia nas mãos de golpistas.
Além disso, o consumidor nunca deve realizar transações fora dos canais oficiais do seu banco e sempre prestar muita atenção em links. Golpistas criam páginas similares com diferenças mínimas, como erros ortográficos no endereço, por exemplo.
Por fim, a Zoop alerta que nunca se deve clicar em links ou baixar arquivos recebidos por e-mail. O certo é sempre consultar o canal oficial da instituição para saber se o conteúdo é ou não confiável.
Além disso, o consumidor deve evitar realizar transações quando estiver conectado em redes Wi-Fi públicas, pois os locais de acesso coletivo podem conter vírus e malwares que roubam dados.
Caso tenha sido vítima, o que fazer?
Reunir toda documentação da transação (extratos, comprovantes, etc);
Registre um Boletim de Ocorrência Eletrônico através do site da Delegacia Eletrônica na opção «outros crimes» ou registre os fatos presencialmente no Distrito Policial mais próximo da residência;
Cientificar o prestador de serviço de pagamento para eventual ressarcimento, após análise dos documentos.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrô World News