Um estudante de15 anos teve a matrícula cancelada em uma escola particular de Colubandê, em São Gonçalo (RJ) por precisar usar o insulina injetável durante o horário escolar para controlar a glicemia.
Em maio, o jovem teve uma crise de hipoglicemia durante a aula de Educação Física e ninguém sabia o que fazer. A mãe foi comunicada de que seu filho não poderia continuar na instituição.
“Ele ficou três dias sem comer, com o olhar perdido. Precisei levá-lo a uma emergência. Entrou em depressão, se sentiu recusado na vida”, desabafou.
A falta de uma legislação específica sobre como devem ser administradas medicações no ambiente escolar deixa crianças e instituições desprotegidas. Nem mesmo o documento “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva”, do Ministério da Educação, de 2007, aborda o assunto.
DENÚNCIA
De acordo com o Extra, o Conselho Tutelar de Alcântara, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, apresentou uma denúncia ao Ministério Público (MP) contra a escola privada.
Fonte: Notícias ao Minuto