O novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues, afirmou, nesta quinta-feira (24), que o Brasil necessita de uma nova escola com “resistência a ideologias e crenças inadequadas ou inconsequentes”.
Declarou que “algumas (dessas ideias) têm origens e interpretações superficiais, de pseudointelectuais ou de um oportunismo político-partidário que levou o nosso país a uma situação insustentável.”
O ex-professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi empossado na presença do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.
Durante a cerimônia, Marcus Vinicius disse também que é preciso resgatar valores de respeito à família e à pátria.
Modernização do Inep
O Inep, vinculado ao Ministério da Educação (MEC), é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Segundo Rodrigues, sob a nova gestão, o órgão será modernizado.
“Em nosso projeto, elencamos 32 ações prioritárias, desde um escritório de gestão de projetos, até uma revisão criteriosa dos indicadores de avaliações “, afirmou.
Rodrigues substitui Maria Inês Fini, que ocupava a presidência do Inep desde 2016.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (21) e assinada por ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Ministro fala sobre ditadura
Na mesma cerimônia, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse que “nós estamos vivendo um ciclo a partir de (19) 46 em que alguns momentos são de volta ao esquema centralizador, como é o ciclo de 64-85, que foi querido pela sociedade brasileira”.
“Os militares não caíram de Marte: eles foram chamados pela sociedade brasileira para corrigirem, como uma espécie de poder moderador, os rumos enviesados pelos que tinham enveredado a República”, completou.
Fonte: G1
Créditos: G1