O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido da Fundação João Paulo II, entidade vinculada à comunidade católica Canção Nova, para manter sob sigilo o processo de solicitação de intervenção movido pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Na decisão publicada na última terça-feira (28), o juiz Gabriel Araújo Gonzalez argumentou que o amplo acesso ao conteúdo do processo é de interesse público.
O MP-SP acusa a Fundação João Paulo II (FJP II) de repassar recursos financeiros de forma irregular à Comunidade Canção Nova. A ação civil pública solicita o afastamento dos membros do conselho deliberativo da fundação que também pertencem à comunidade religiosa.
O pedido de sigilo foi feito pela Fundação João Paulo II em 24 de janeiro, no mesmo dia em que o padre Wagner Ferreira da Silva, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação e da Comunidade Canção Nova, divulgou um vídeo sobre o caso. Na gravação, ele negou qualquer irregularidade na relação entre as duas entidades e lamentou a ação do MP-SP.
Notícias Relacionadas
Nesse sábado
Hugo Motta repete gesto e frase de Ulysses Guimarães em posse na Câmara; veja
Após vencer a disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) repetiu gesto de Ulysses Guimarães (1916-1992) ao erguer exemplar da Constituição de 1988 em seu discurso de posse. Eleito no sábado (1º) depois de receber 444 votos dos 513 possíveis, Motta recordou a atuação de Ulysses Guimarães, responsável por promulgar a Constituição […]
Entrevista
Ministro Vital do Rêgo parabeniza Hugo Motta e destaca compromisso com transparência no Congresso
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, mais conhecido como Vitalzinho, parabenizou o deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) pela sua nova posição de destaque na Câmara dos Deputados. Em declaração, Vitalzinho enfatizou a importância da transparência e da responsabilidade dos representantes públicos no exercício de suas funções. “Vim hoje […]
“Infelizmente, o Ministério Público […] entendeu que estava ocorrendo uma ingerência da Comunidade Canção Nova na Fundação João Paulo II, sendo eu presidente de ambas as instituições. Como se os membros da Canção Nova que fazem parte do Conselho Deliberativo da FJP II estivessem trabalhando para desvirtuar a finalidade e propriedades da fundação em benefício da comunidade”, declarou o padre Wagner.
Com a decisão do TJ-SP, o processo seguirá com tramitação pública, permitindo o acompanhamento por qualquer interessado. O caso segue em andamento na Justiça.
