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Empresários consideram que Bolsonaro fez armadilha ao levá-los ao STF

A ida repentina do presidente ao STF não estava prevista na agenda oficial e a assessoria do STF informou que o encontro foi marcado de última hora e também não estava previsto na agenda do ministro. 

Alguns empresários que acompanharam o presidente há pouco numa inesperada ida ao STF, para advogar contra o isolamento social, reclamaram da decisão de Bolsonaro de atravessar a rua e, com eles, ir até Dias Toffoli para defender o fim do isolamento social.

A informação é do colunista Guilherme Amado, da Revista Época.

Durante a reunião com empresários da Coalizão Indústria, liderada por Marco Pollo, do AçoBrasil, um assessor de Bolsonaro telefonou para o STF e Dias Toffoli topou recebê-los.

No encontro, Toffoli disse que a pandemia do coronavírus exigiu medidas restritivas, como o isolamento social, recomendadas pelas autoridades de saúde, entre as quais a Organização Mundial de Saúde (OMS). Toffoli também sugeriu que as ações sejam coordenadas entre União, estados e municípios.

O STF já decidiu que prefeitos e governadores têm autonomia para decidir quais medidas adotar no enfrentamento da pandemia.

A ida repentina do presidente ao STF não estava prevista na agenda oficial, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social. Procurada, a assessoria do STF informou que o encontro com Toffoli foi marcado de última hora e também não estava previsto na agenda do ministro.

Estavam no encontro José Ricardo Roriz Coelho, da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria de Plástico), Fernando Valente Pimentel, da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), José Velloso Dias Cardoso, da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Paulo Camilo Penna, presidente do Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento), Elizabeth de Carvalhaes, da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Synesio Batista da Costa, da Abrinq, Haroldo Ferreira, da Abicalçados (Associação Brasileira da Indústria de Calçados), Ciro Marino, da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), José Jorge do Nascimento Junior, da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), José Carlos Martins, da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Reginaldo Arcuri, da FarmaBrasil, José Augusto de Castro, da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), Humberto Barbato, da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica).

Fonte: Com Época e G1
Créditos: Com Época e G1