Em 2022, a Paraíba registrou 14.916 casamentos – um aumento de 36,5% em relação ao ano passado, quando 10.925 casais oficializaram a união na Paraíba, segundo dados da ArpenBR (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil).
Essa é a maior taxa de casamentos vista no estado nos últimos quatro anos, já que em 2020 foram 7868 e em 2019 um total de 1266 casamentos foram registrados.
Apesar dos números estarem em alta, o percentual de casamentos homoafetivos continua muito baixo no estado, quando comparado a uniões heteroafetivas.
Neste ano, apenas 209 casais do mesmo sexo foram registrados em cartórios da Paraíba. Em relação a 2021 – quando 173 casamentos desse tipo foram registrados – o número é positivo, já que representa um aumento de cerca de 20%.
O valor deste ano é, inclusive, o maior dos últimos quatro anos. Em 2019, um total de 162 casamentos homoafetivos foram registrados e em 2020, foram 127 registros.
Porém, em relação às uniões heteroafetivas, esses números ainda são baixos e nos últimos quatro anos, representam pouco menos de 2% dos casamentos da Paraíba.
Divórcios caem
Já a quantidade de divórcios caiu, segundo dados do Colégio Notarial do Brasil – Seção Paraíba (CNB/PB). Em números absolutos, foram 688 divórcios nos 11 primeiros meses de 2022, uma queda de 3,1% em comparação ao ano passado, quando 710 paraibanos se divorciaram.
Conforme o Cartórios de Notas, essa queda marca o 2º recorde na história paraibana. Na comparação entre os 11 primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2020, primeiro ano da pandemia no Brasil, quando foram registrados 660 divórcios, um aumento foi de 4,2%. Já entre o primeiro e o segundo ano da crise sanitária da Covid-19 houve crescimento de 7,6% nas dissoluções de casamento no país.
Conforme Sérgio Albuquerque, presidente do CNB/PB, gradualmente eram notados os crescimentos nos números de divórcios na Paraíba. “Acreditamos que esse crescimento pode ter ocorrido por conta do isolamento social por conta da pandemia da Covid-19, aonde as famílias começavam a decidir oficializar os divórcios nos cartórios de notas”, disse.
Fonte: Jornal da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba