Diferentemente do que foi registrado no 1° turno das Eleições 2014, ontem, quando os eleitores retornaram às urnas para escolher o governador do Estado e o presidente da República, o clima era de tranquilidade na Paraíba. Em João Pessoa e em Cabedelo, a agilidade na identificação biométrica, de uma forma geral, garantiu uma votação sem problemas para o eleitorado. O número de urnas nquebradas na Paraíba foi de 147, sendo deste total 66 em João Pessoa e 14 em Campina Grande, totalizando 1,08% do percentual de substituição. No segundo turno não foram registrados votos em cédulas de papel, segundo o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). No 1º turno foram 387, segundo estimativa do órgão.
O JORNAL DA PARAÍBA voltou aos locais de votação visitados no dia 5 de outubro para fazer o comparativo. Na Central de Aulas do campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), os eleitores, ao saírem das seções, se mostravam satisfeitos com a rapidez do processo eleitoral. O administrador Francisco Alves Menezes Neto foi um dos primeiros a chegar e às 8h10 já estava voltando para casa. Na urna, ele passou cerca de 10 segundos para votar nos dois candidatos.
No 1º turno, a Central de Aulas apresentou vários problemas: urnas quebradas, demora na identificação biométrica e falta de energia. Ontem, nada disso aconteceu, segundo os fiscais da Justiça Eleitoral. A estudante Camila Pereira optou por chegar cedo ao local de votação para aproveitar o restante do dia na praia, com os familiares. “Foi tudo muito tranquilo, bem mais que no 1º turno. Exerci meu dever de cidadã e volto para casa satisfeita e orgulhosa”, afirmou.
Para facilitar a identificação das digitais dos eleitores, em algumas seções foi utilizado gel para fazer a limpeza dos dedos enquanto as pessoas aguardavam na fila o que conferiu mais agilidade ao pleito. No 1° turno, o JORNAL DA PARAÍBA registrou um eleitor que passou 2 minutos na identificação biométrica, o que contribuiu para a demora da votação.
As longas filas que foram registradas durante o 1° turno em diversas seções eleitorais da Grande João Pessoa quase não foram vistas ontem. Até em escolas como a Alice Carneiro, no bairro de Manaíra, onde alguns eleitores relataram ter passado quase 5 horas esperando para votar no dia 5 de outubro, ontem a situação era diferente.
No município de Cabedelo, a reportagem visitou a Faculdade de Ciências Médicas (FCM). O tumulto registrado durante o 1° turno deu lugar a um ambiente tranquilo, com poucas filas e pouca reclamação.
Notícias Relacionadas
Emendas
Câmara responde STF, mas não envia atas solicitadas por Dino
A Câmara dos Deputados respondeu ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas não enviou as atas que identificam os reais “padrinhos” das emendas de comissão. A manifestação da Casa Baixa, que foi peticionada após determinação do ministro Flávio Dino por esclarecimentos, destacou que foram seguidas orientações do Poder Executivo e que as indicações ocorreram dentro da legalidade. […]
Tragédia
Saiba quem são as vítimas que morreram após comerem bolo contaminado
O consumo de um bolo supostamente contaminado com arsênio resultou na morte de três pessoas da mesma família em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul. As vítimas participavam de um café da tarde quando passaram mal. A reunião familiar ocorreu na última segunda-feira (23/12). Sete pessoas estavam presentes, mas apenas uma não consumiu o […]
Em Campina Grande, o início da votação do segundo turno das eleições 2014 foi considerado normal pela Justiça Eleitoral. Todas as sessões do município abriram pontualmente às 8h e nenhum incidente foi registrado pela Polícia Militar.
Diferentemente do que foi visto no primeiro turno, foram poucos os eleitores que preferiram sair de casa mais cedo para exercer seu direito de cidadania, o que refletiu diretamente na ausência de filas nas zonas de votação.
A funcionária pública Almira Tavares, 52 anos, repetiu o mesmo ritual de todas as eleições e saiu de casa mais uma vez com quase uma hora antes dos portões dos locais de votação serem abertos. Precavida, ela afirmou que gosta de sair com antecedência para evitar qualquer contratempo que a faça não ser uma das primeiras a confirmar seu voto na urna eletrônica.
Após alguns segundos na cabina, ela confirmou a eficácia do sistema e disse que dessa vez passou bem menos tempo do que podia imaginar. “Eu pensei que iria passar menos tempo, porque agora foram menos candidatos. Mas quando terminei até fiquei surpresa. Foi muito rápido. Nem da cola eu precisei”, disse Almira Tavares.
Jornal da Paraíba
