A defesa de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) pediu ao STF o arquivamento de uma denúncia por suposta ameaça a Patrícia Lélis. Na resposta à acusação, disse que ela tem uma “carreira de denunciante” e opera uma “indústria extorsionária”.
Lélis acusa o filho do presidente de xingá-la e dizer, por mensagens de celular, que iria acabar com a vida dela, depois de ela negar publicamente que os dois estivessem namorando.
Eduardo Bolsonaro diz que a troca de mensagens, gravada e fotografada por Lélis, foi simulada, pela inserção do número de celular e foto dele no nome de contato de outra linha telefônica dentro do aplicativo Telegram.
Na resposta à denúncia, a defesa de Eduardo diz que Lélis já procedeu de forma semelhante ao acusar outras pessoas, com “diálogos fictícios, ardilosamente inventados, roteirizados, montados e produzidos pela própria pretensa vítima, por meio de manipulação digital”.
“Tais mensagens jamais foram enviadas pelo respondente — que, a propósito, nunca teve qualquer relacionamento pessoal com Patrícia –, constituindo o conjunto delas, isso sim, uma montagem ficcional construída pela própria suposta ofendida, com sabe-se lá qual propósito, por meio de uma singela manipulação digital”.
O caso deverá ser enviado para a primeira instância da Justiça, já que não tem relação com o mandato de Flávio. O juiz poderá arquivar a acusação ou abrir ação penal e tornar Eduardo réu. Num eventual processo, o MP poderá apresentar provas, já que a denúncia foi basicamente baseada em imagens fornecidas por Patrícia Lélis.
Fonte: O ANTAGONISTA
Créditos: O ANTAGONISTA