A Polícia Civil cumpriu neste sábado (16) mandados de prisão preventiva contra dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que participaram de um protesto no dia 2 de maio em frente ao prédio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em São Paulo. Na última terça-feira (12), Antonio Carlos Bronzeri e Jurandir Alencar viraram réus por ameaça, difamação, injúria e perturbação do sossego.
Eles foram presos pelos crimes de desobediência, descumprimento de medida sanitária preventiva e incitação ao crime. Os dois foram levados para o 15º Distrito Policial e, depois, devem ser transferidos para um presídio.
As prisões foram decorrentes de investigação da Polícia Civil em novo inquérito policial. Eles descumpriram medidas cautelares quando foram presos pela 1ª vez. Eles não podiam sair de casa e foram vistos nas ruas, como em uma manifestação de caminhoneiros contra a quarentena imposta no estado de São Paulo.
“O encarceramento dos representados é medida que se impõe, tanto porque desrespeitaram o benefício da liberdade provisória concedido, bem como para a garantia da ordem pública, imprescindível neste momento vivido. Destarte, as prisões analisadas nesta fase do processo preenchem os requisitos gerais da tutela cautelar, guardando relação com o processo, de forma que não afronta o princípio da presunção de inocência. Presentes, portanto, os requisitos previstos pelo artigo 312 do Código de Processo Penal, decreto a prisão preventiva dos acusados, qualificados nos autos”, diz o mandado de prisão.
No último dia 2, cerca de 15 pessoas se reuniram com bandeiras do Brasil, cartazes e uma caixa de som e gritaram ofensas contra Alexandre de Moraes e palavras de ordem contra o Supremo em frente ao prédio do ministro, em São Paulo (leia mais abaixo). A Polícia Militar foi acionada e os três homens foram detidos, entre eles os dois presos neste sábado (16).
Fonte: G1
Créditos: G1