Um dos principais intelectuais brasileiros, ele concede entrevista aoblog do jornalista Paulo Moreira Leite no 247, na qual afirma que “a pergunta central posta na agenda, agora, é a seguinte: a votação de Dilma está próxima de seu teto enquanto a de Aécio é apenas seu patamar no reinício do jogo, ou vice-versa?'”.
Ele avalia, ainda, que “as enormes falhas das pesquisas eleitorais estimulam a interpretação de que houve significativa mudança nas preferências nacionais, que não captaram”. Segundo ele, os institutos “apontaram mudanças extraordinárias no eleitorado. Não foi por aí”. “O que ocorreu, com toda probabilidade, foi que os institutos não captaram o que já vinha acontecendo”.
Na entrevista, Wanderley Guilherme fala ainda do caso de São Paulo, que define como “o mais espetacular deles”. E analisa: “Em minha opinião, o desempenho de Aécio Neves, em São Paulo, e em outras regiões, se deve à recuperação da sigla PSDB nas eleições para a Câmara dos Deputados. Os candidatos a deputado conduziram Aécio Neves, sem desdouro de seu esforço pessoal”.
Ele classifica como “sabotadores” os movimentos petistas de “Volta, Lula” ou “Lula 2018”, que “entregam ao adversário a crítica de que até o PT estava descontente com Dilma”, ou que deixam a candidata “com um papel de gerente interina no próximo governo”. Segundo ele, apesar disso, “Dilma foi capaz de, com sobriedade e sem apelar para as facilidades dos gracejos, mostrar o excelente governo que vem fazendo