Embora organizações como o National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC) estejam empenhadas na luta contra a exploração sexual de crianças, o número de imagens e vídeos que circulam na Internet aumentou significativamente devido à pandemia de Covid-19. Em 2020 o NCMEC recebeu 21,7 milhões de denúncias através da sua CyberTipline, com a vasta maioria realizadas por plataformas online.
Os mais recentes dados da organização revelam que o Facebook foi a plataforma que reportou mais casos de exploração sexual de crianças online, num total de 20.307.216 denúncias. Em destaque estão também as denúncias feitas por empresas como o Google (546.704) e Microsoft (96,776), assim como por redes sociais como o Snapchat (144.095), o Twitter (65.062) e o TikTok (22.692).
O NCMEC indica que o número de denúncias realizadas em 2020 registou um aumento de 28% face a 2019, altura em que o valor já ultrapassava os 16 milhões. Ao todo, foram reportados 65,4 milhões de imagens, vídeos e outros arquivos. Deste universo, 10,4 milhões de imagens ainda não tinham sido identificadas pela organização ou pelas autoridades.
Mais de 21,6 milhões de denúncias são relacionados com casos de pornografia infantil. Entre as tendências preocupantes está também o aliciamento de menores, que registou um aumento de quase 100% em 2020, passando de 19.174 para 37.872 casos.
Ainda antes do NCMEC apresentar o seu relatório, o Facebook já informado que estava desenvolvento novas ferramentas para ajudar na luta contra a exploração sexual de crianças online. Numa publicação no seu blog oficial, a empresa do Mark Zuckerberg explicou que, de acordo com uma recente análise, grande parte do conteúdo relacionado com abuso sexual de crianças já tinha sido identificado anteriormente e estava agora a ser compartilhado entre os usuários.
Fonte: Istoé
Créditos: Polêmica Paraíba