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'Demagogia', afirma Bolsonaro ao criticar defensores da prorrogação do auxílio emergencial

Realmente, uma grande dúvida que paira na cabeça dos beneficiários: até quando o auxílio emergencial será prorrogado? Esse tema, obviamente, também está criando uma grande dor de cabeça no governo Bolsonaro.

'Demagogia', afirma Bolsonaro ao criticar defensores da prorrogação do auxílio emergencial

Realmente, uma grande dúvida que paira na cabeça dos beneficiários: até quando o auxílio emergencial será prorrogado? Esse tema, obviamente, também está criando uma grande dor de cabeça no governo Bolsonaro. Seria prorrogado o benefício até dezembro, março de 2021? Há deputados que defendem o auxílio até o final de 2021, porém com valor de R$ 300.

Porém, o presidente Bolsonaro se manifestou sobre o tema e não animou a gama da população que aguarda uma prorrogação mais robusta. O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quinta-feira (13) os que defendem a “prorrogação indefinida” do auxílio emergencial de R$ 600 e disse que quem levanta essa bandeira faz “demagogia”.

“O auxílio emergencial custa R$ 50 bilhões por mês, e tem gente que demagogicamente acha que ele tem que ser prorrogado indefinidamente”, declarou Bolsonaro, durante sua live semanal nas redes sociais. “Alguns falam que é dinheiro do povo. Não, é endividamento. Por quanto tempo se aguenta isso? Se eu pudesse dava R$ 10 mil por mês para todo mundo e ficava todo mundo em casa”, ironizou.

O auxílio emergencial é pago para informais que perderam renda durante a pandemia do coronavírus. Ele estava previsto inicialmente para durar por três meses, mas o governo já o ampliou em duas parcelas. Se por um lado Bolsonaro tem sido pressionado a interromper o benefício devido aos altos custos envolvidos, auxiliares do presidente dizem que os pagamentos se tornaram um importante colchão para a avaliação do governo – afetada pela forma polêmica com que Bolsonaro conduz o país na crise.

Interlocutores disseram à Folha que a ideia em discussão é estender o auxílio até dezembro, mas num valor menor e que gero menos impacto aos cofres públicos. Uma das possibilidades é que que os pagamentos passem a ser de R$ 200. Para imprimir uma marca social ao governo, o Planalto traça com o ministério da Economia o lançamento de um programa social, chamado Renda Brasil, que deve agrupar benefícios já existem.

Fonte: Expresso PB
Créditos: Érika Soares