A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do município do Rio, informou nesta segunda-feira, 3, que mantém interditado o prédio do Museu Nacional após o incêndio ocorrido na noite do domingo, 2.
Na área externa do Museu Nacional, não há risco iminente, mas há problemas pontuais, como possível queda de revestimento, adornos e estátuas, o que provocou isolamento das fachadas.
Técnicos do órgão fizeram nova vistoria no local e verificaram que existe grande risco de desabamento interno. Podem desabar trechos remanescentes de laje, parte do telhado e paredes divisórias. Na área externa, não há risco iminente, mas há problemas pontuais, como possível queda de revestimento, adornos e estátuas, o que provocou isolamento das fachadas.
A Defesa Civil mantém, desde a noite de domingo, uma base avançada na Quinta da Boa Vista. Cinco técnicos participaram, ao longo da noite e madrugada, das ações de combate ao fogo e rescaldo junto ao Corpo de Bombeiros e demais órgãos.
O incêndio de grandes proporções destruiu o acervo do Museu Nacional, na zona norte do Rio, na noite deste domingo, 2. O fogo começou por volta das 19h30 de domingo e durou até por volta de 2 da manhã desta segunda-feira, 3. Após o exaustivo combate às chamas, prejudicado pela falta de água nos hidrantes da instituição, iniciou-se ainda de madrugada o trabalho de rescaldo.
Apuração. O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, afirmou que o incêndio de grandes proporções que destruiu o Museu Nacional, na zona norte do Rio, na noite deste domingo, 2, é uma “tragédia incomensurável”. Ao Estado, ele afirmou que há duas possibilidades sobre as causas do incêndio em investigação: o fogo pode ter sido causado por um balão ou por um curto-circuito. A Polícia Federal já entrou nas investigações.
“Parece que o fogo começou por cima, no alto, e foi descendo. O Museu Nacional já estava fechado (na hora do fogo), a brigada de incêndio não estava mais lá e havia apenas quatro vigias. Como o fogo começou em cima e na parte de trás, os vigias demoraram para perceber o incêndio. Quando perceberam, já não era mais possível que fizessem alguma coisa”, lamentou Leitão, mais cedo, na Rádio Eldorado.
Fonte: Estadão
Créditos: Estadão