O cálculo dos novos óbitos foi feito baseado em uma média de casos mínimos (2.360) e casos máximos (9.770) que poderão ocorrer no país na próxima semana, segundo os dados do Imperial College.
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Além do Brasil, a taxa de contágio por coronavírus também é alta em países como Irlanda (2,24), México (1,95) e Polônia (1,78). Já as menores taxas foram vistas na Grécia (0,44), Suíça e Equador (em ambos os casos, 0,71).
Os especialistas condicionam a análise do fim do isolamento ao cumprimento de cinco fatores: a quantidade de leitos de UTI, quedas sucessivas do número de mortes por 14 dias, baixa taxa de contágio, disponibilidade de equipamentos de proteção para saúde e testes, além de um sistema de monitoramento que verifique se a transmissão de casos está sob controle.
Nesta quarta-feira, uma carta assinada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência alertou que, se o Brasil não adotar em breve um plano de ação contra o coronavírus, “os pronunciamentos do governo se resumirão a informar o número de mortos”.
A entidade lembra que o país ainda não atingiu o pico da epidemia e que deve seguir as diretrizes estipuladas pela Organização Mundial de Saúde, como o isolamento social.
Fonte: Extra
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