em meio a pandemia

Corpo de jornalista morta após cirurgia estética é enterrado sem velório

Familiares e amigos se despediram, nesta sexta-feira, da jornalista Eloísa Leandro, morta na última quarta-feira depois de ter passado por uma cirurgia estética em uma clínica na Tijuca, na Zona Norte do Rio. O corpo foi enterrado por volta das 14h15 no cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

Familiares e amigos se despediram, nesta sexta-feira, da jornalista Eloísa Leandro, morta na última quarta-feira depois de ter passado por uma cirurgia estética em uma clínica na Tijuca, na Zona Norte do Rio. O corpo foi enterrado por volta das 14h15 no cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

De acordo com a prima da jornalista, por conta de uma informação declarada no atestado de óbito não houve velório. Débora da Silva Araújo, que é enfermeira, disse que há pouco mais de uma semana a Eloísa havia contraído covid, mas antes da cirurgia teria dito que já não sentia mais os sintomas da doença.

“Ela disse que estava se sentindo bem e que não apresentava mais nenhum sintoma da doença. Quando soube que ela faria o procedimento estético, fiquei surpresa. A Eloísa era uma pessoa muito viva, muita alegre”, disse a prima.

Apesar da morte ter sido dentro da clínica de estética, a família optou em não fazer o registro de ocorrência. Eles acreditam que não houve negligência médica e que a covid-19 possa ter agravado a saúde da jornalista.

“Não era o momento ideal para esse tipo de procedimento. No meio de uma pandemia um procedimento como esse não é tão importante. A Eloísa foi vítima de uma sociedade machista”, concluiu a prima.

Fonte: O Dia
Créditos: Polêmica Paraíba