O Ministério da Economia divulgou nesta terça-feira (12) uma nota em que nega que o auxílio emergencial de R$ 600 possa se tornar permanente. A nota diz que as despesas criadas para o combate à crise do novo coronavírus (Sars-Cov-2) devem ser restritas a 2020.
Em uma transmissão ao vivo na véspera, o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, levantou a possibilidade de que algumas medidas emergenciais de enfrentamento à crise podem “ter vindo pra ficar” e citou o auxílio .
“(…) o Ministério da Economia esclarece que tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia . As despesas criadas neste momento de excepcionalidade não devem ser transformadas em permanentes para não comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021 e nem a trajetória sustentável da dívida pública”, diz a nota.
A pasta ressaltou que o compromisso com o teto de gastos dá “credibilidade” e ajuda a promover investimentos no país.
Na nota, o ministério ressaltou que “está preocupado em preservar vidas e a atividade econômica” e que as medidas extraordinárias socorreram os mais vulneráveis. A pasta também ressaltou que está estudando medidas para a estimular a retomada econômica .
“Essa crise trouxe, entretanto, uma oportunidade para avaliar a efetividade dos programas de transferência de renda e desenhar propostas de melhorias. Projetos para a reativação da economia estão em estudo e serão divulgados no momento oportuno”.
Fonte: IG
Créditos: IG