
Um estudo da Escola Superior de Estética e Cosmetologia (ESEC), de São Paulo, analisou a relação entre os componentes da CoronaVac e a toxina botulínica, substância comumente usada em procedimentos estéticos, como o Botox. A pesquisa, feita em parceria com o Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), foi conduzida pela especialista em Estética Intradérmica e Subcutânea Daniela López. Segundo a análise, o imunizante da Sinovac, produzido em parceria com o Instituto Butantan, é capaz de inibir a ação eficiente da substância, podendo comprometer seus resultados.
Daniela explicou que se observou uma melhor performance da toxina botulínica no primeiro grupo. “O que notamos é que no grupo de pacientes curados da Covid-19, e que fizeram uso de ferramentas para reforço da imunidade, tais como doses diárias de vitamina D, Zinco e Cálcio, a ação da toxina botulínica aumentou em 70% seu efeito de paralisia das rugas. Considerando que o período clínico normal é de 4 meses, nesse caso o efeito em rugas dinâmicas passou para 8 meses”, comentou a pesquisadora.
Já no outro grupo, o de pacientes que receberam doses do imunizante do Butantan antes do Botox, os resultados não foram satisfatórios.
Daniela explicou que se observou uma melhor performance da toxina botulínica no primeiro grupo. “O que notamos é que no grupo de pacientes curados da Covid-19, e que fizeram uso de ferramentas para reforço da imunidade, tais como doses diárias de vitamina D, Zinco e Cálcio, a ação da toxina botulínica aumentou em 70% seu efeito de paralisia das rugas. Considerando que o período clínico normal é de 4 meses, nesse caso o efeito em rugas dinâmicas passou para 8 meses”, comentou a pesquisadora.
Já no outro grupo, o de pacientes que receberam doses do imunizante do Butantan antes do Botox, os resultados não foram satisfatórios.
Para saber exatamente quais elementos da composição da CoronaVac são os responsáveis efetivos pelo efeito neutralizante do Botox, é necessário um estudo específico e mais aprofundado. “O que se sabe é que as vitaminas que os pacientes estavam utilizando com o intuito de melhorar o seu sistema imunológico, foram um fator em comum com êxito na aplicação da toxina, potencializando assim o efeito em rugas dinâmicas”, afirmou Daniela.
No início deste ano, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou um esclarecimento para a população e médicos sobre o efeito de vacinas de Covid-19 em pessoas que realizaram procedimentos estéticos, como o Botox. A nota foi elaborada em razão do relatório divulgado pela Food and Drug Administration (FDA), agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos que regulamenta drogas e alimentos, que apontou ocorrências de edema (inchaço) em duas voluntárias de uma pesquisa para desenvolvimento de vacinas que haviam se submetido a preenchimento facial.
“Não há motivo para alarde nem para preocupação. De forma nenhuma as pessoas que fizeram preenchimento devem evitar a vacina, pois existe uma alta recomendação para que todos saibam as vantagens de se imunizar e de não se preocupar com esses eventos adversos, que geralmente são leves e regridem rapidamente”, salientou, na ocasião, a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin.
O órgão ressaltou que os benefícios da vacinação contra a Covid-19, que é uma doença potencialmente fatal, são muito maiores do que eventuais pequenos riscos de uma reação.
Fonte: Olhar Digital
Créditos: Olhar Digital