Depois da assinatura do pré-acordo para manter a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), de forma a garantir os direitos da categoria, e do tema saúde condições de trabalho, o Comando Nacional discute a preservação do emprego bancário com a Fenaban nesta quarta-feira 25, em São Paulo, na quarta rodada de negociação da Campanha Nacional de 2018. As cláusulas econômicas da pauta de reivindicações serão debatidas no dia 1º de agosto.
“Apesar de ser o setor mais lucrativo da economia brasileira, os bancos vêm fechando agências e postos de trabalho em todo o país, agravando o problema do desemprego, piorando o atendimento à população e deixando cada vez mais municípios brasileiros sem atendimento bancário, o que também impacta no desenvolvimento local e regional. Vamos lutar para preservar os empregos bancários, e os bancos têm total condições de atender a essa reivindicação da categoria”, avalia Cleiton dos Santos, presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), que integra o Comando Nacional.
Depois da assinatura do pré-acordo para manter a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), de forma a garantir os direitos da categoria, e do tema saúde condições de trabalho, o Comando Nacional discute a preservação do emprego bancário com a Fenaban nesta quarta-feira 25, em São Paulo, na quarta rodada de negociação da Campanha Nacional de 2018. As cláusulas econômicas da pauta de reivindicações serão debatidas no dia 1º de agosto.
“Apesar de ser o setor mais lucrativo da economia brasileira, os bancos vêm fechando agências e postos de trabalho em todo o país, agravando o problema do desemprego, piorando o atendimento à população e deixando cada vez mais municípios brasileiros sem atendimento bancário, o que também impacta no desenvolvimento local e regional. Vamos lutar para preservar os empregos bancários, e os bancos têm total condições de atender a essa reivindicação da categoria”, avalia Cleiton dos Santos, presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), que integra o Comando Nacional.
O número de trabalhadores nos bancos vinha crescendo de 2000 até 2012 e a partir daí começou a cair. Desde 2013, as empresas financeiras fecharam 1.882 agências e cortaram 60.523 postos de trabalho, aí incluídos os 2.846 cortes somente nos primeiros seis meses de 2018.
Veja aqui como foram os cortes de postos de trabalho no primeiro semestre do ano, segundo Pesquisa do Emprego Bancário divulgada nesta segunda-feira 23 pela Contraf-CUT e pelo Dieese com base no Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho.
Novas tecnologias
Os bancários também querem discutir com a Fenaban o impacto no emprego provocado pela introdução de novas tecnologias. Nesse mesmo período, com a introdução de novas tecnologias o sistema financeiro. As transações financeiras pelos canais tradicionais estão em queda acentuada. Em 2017, 35% das transações financeiras eram efetuadas via celular, contra apenas 8% nas agências e 14% nas salas de autoatendimento. O número de agências digitais já somavam 373.
“As mudanças tecnológicas também provocam grande impacto no emprego da categoria. Precisamos encontrar uma fórmula para que as inovações não tragam mais desemprego”, afirma Cleiton dos Santos.
Sobrecarga que adoece e custa caro à sociedade
Além de levar o desemprego para milhares de famílias brasileiras, os cortes promovidos pelos bancos transtornam a rotina dos bancários, fazendo com que a quantidade de trabalho que cada um deve realizar só aumente. O número de clientes por empregado subiu 13,3% no Bradesco; 6,9% no Santander; 14% na Caixa; 6,9% no Itaú; 6,7% no BB. Isso se traduz em sobrecarga, estresse, pressão por metas, assédio moral e o consequente adoecimento.
“Um setor que bate recorde de lucratividade todos os anos há quase duas décadas, devolve à sociedade brasileira uma legião de desempregados e adoecidos”, ressalta Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, lembrando que o setor foi responsável por apenas 1% dos empregos criados no país, mas 5% dos afastamentos por doença, entre 2012 e 2017 (de acordo com dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho).
Assim, é também o que mais gera gastos ao INSS: 6% do total de recursos para afastados são consequência do modo de gestão dos bancos. São responsáveis, ainda, por 21,2% do total de afastamentos do trabalho por transtorno depressivo recorrente, 18% por transtornos de ansiedade, 14,6% por reações ao estresse grave e 17,1% do total de afastamentos do trabalho por episódios depressivos.
Fonte: feteccn.com.br
Créditos: feteccn.com.br