sem pudor

Colégio demite orientador religioso flagrado fazendo sexo no Parque da Cidade

A direção de um tradicional colégio católico de Brasília demitiu um orientador de ensino religioso flagrado fazendo sexo com grupo de pessoas, ao ar livre e em plena luz do dia, no Parque da Cidade. O Código Penal Brasileiro (CPB) define a prática de obscenidade em lugar público ou exposto ao público como crime. A detenção pode variar de três meses a 1 ano, além do pagamento de multa.

No dia 27/1, reportagem do Metrópoles mostrou em fotos e vídeos alguns pontos do Parque da Cidade usados para encontros sexuais a qualquer hora do dia ou da noite. A escola recebeu denúncias de pessoas que reconheceram o profissional a partir do porte físico dele.

+18: Vídeos revelam sexo explícito à luz do dia em Parque da Cidade

Em geral, os homens transam sem se preocuparem em serem vistos no local. Os frequentadores, muitas vezes, não se conhecem. Circulam pelos estacionamentos 1 e 2 à procura de parceiros e mantêm relações nos automóveis e gramados, a 50 passos da ciclovia e pista de caminhada.

Ao confirmar que se tratava do orientador, a escola imediatamente o abordou sobre o assunto. O funcionário acabou admitindo ser ele. O estabelecimento de ensino resolveu demiti-lo por justa causa ao considerar a conduta dele, que lidava com crianças de sete a 12 anos, incompatível com os valores pregados pela instituição. Ele dava aulas de canto e iniciação religiosa a meninos e meninas.

VEJA VÍDEO: drive-thru do sexo no Parque da Cidade segue a todo vapor [+18]

Os nomes da escola e do funcionário não serão divulgados para preservar as crianças.

Usuários reclamam
As cenas flagradas não passam despercebidas para quem vai ao Parque da Cidade praticar esporte e circula próximo aos estacionamentos 1 e 2. “Constrange quando você passa pelo local. O pessoal assedia a pé ou nos carros, fica muito perto da ciclovia”, contou o farmacêutico Carlos Magno, 42 anos, que costuma correr na pista de cooper.

Frequentador do parque há três décadas, o advogado Renato Leão, 47, afirmou que o problema merece uma atenção maior. “Não é questão de fechar o estacionamento ou proibir o acesso. É fazer uma campanha de conscientização, não só dos perigos relacionados à segurança publica, mas também da questão macro, como a possibilidade de doenças sexualmente transmissíveis”, analisa.

A insegurança é tanta que o local foi palco, em 22 de dezembro do ano passado, da morte do despachante operacional técnico da Latam Ricardo Pio Rodrigues, 42. Segundo as investigações da Polícia Civil, ele foi morto pelo namorado, durante uma crise de ciúmes.
Procurada, a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer informou que a administração do Parque da Cidade ainda não se reuniu com as forças de segurança e demais secretarias do Executivo local. Os gestores do segundo maior parque urbano do mundo pediram o encontro a fim de elaborar um plano estratégico para evitar o uso indevido da área de lazer.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: –