Uma ciclista de 28 anos morreu na madrugada deste domingo (8) após ser atropelada na Avenida Paulo VI, na Zona Oeste de São Paulo. Segundo a polícia, o motorista fugiu sem prestar socorro.
De acordo com o boletim de ocorrência, Marina Kohler Harkot pedalava pela via por volta da meia-noite quando foi atingida por um Tucson da cor prata. A velocidade da via é de 50km/h e possui quatro faixas. A vítima estava na última, próxima ao parapeito.
O atropelamento foi presenciado por uma policial militar de folga, que circulava pelo local. Ela anotou a placa do veículo e acionou o socorro.
A vítima chegou a ser atendida por uma equipe do SAMU, mas morreu no local. O caso foi registrado como homicídio culposo e fuga do local do acidente no 14° Distrito Policial, em Pinheiros.
A Policia Civil disse que identificou o motorista pela placa anotada no local do acidente e o delegado conseguiu contato com o homem que consta como proprietário do veículo e o mesmo afirmou que vendeu o automóvel em 2017 e, inclusive, tem o documento de transferência. Ele se comprometeu de apresentar o papel.
Segundo amigos da vítima, Marina tinha a bicicleta como principal meio de transporte, era cicloativista e pesquisadora de mobilidade urbana. Atuou no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito e foi coordenadora da Ciclocidade (Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo).
A associação homenageou Marina em um protesto na Praça do Ciclista, na região da Avenida Paulista, na tarde neste domingo. Um grupo grande de ciclistas pedalou na via.
“Hoje, 8 de novembro, vamos nos reunir na Praça do Ciclista para prestar uma homenagem à vida da nossa grande amiga Marina Harkot e protestar sua morte. O motorista que atropelou Marina e fugiu, segue foragido. Basta de mortes de ciclistas e pedestres no trânsito, isso não é normal! #NaoFoiAcidente #BastaDeMortesNoTransito #JusticaPorMarina”, diz o texto divulgado no perfil da Ciclocidade nas redes sociais.
Fonte: G1
Créditos: G1