A revista Veja publicou, nesta quarta-feira (30), que o porteiro que envolveu o nome do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL, mentiu em depoimento prestado à Polícia Civil. A informação foi confirmada pela procuradora do Ministério Público do Rio de Janeiro, Simone Sibilio. De acordo com ela, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente é Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos.
Leia a reportagem:
A procuradora do Ministério Público Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), confirmou que o porteiro que envolveu o nome do presidente Jair Bolsonaro na morte da vereadora Marielle Franco mentiu em depoimento à Polícia Civil. De acordo com Simone, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente é Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos.
Mais cedo, um investigador relatou a suspeita da mentira à VEJA. Foram prestados dois depoimentos. No primeiro, relatou que ligou para casa de Bolsonaro. No segundo, confrontado com o áudio de sua conversa, manteve a versão, mas deixou dúvidas nas investigações em relação à veracidade das informações prestadas.
Segundo reportagem do Jornal Nacional, o porteiro teria dito a polícia que horas antes do homicídio de Marielle e do motorista Anderson Gomes, Elcio de Queiroz entrou no condomínio onde Ronnie Lessa, o outro acusado pela morte da vereadora, mora. Elcio, no entanto, não teria ido para a casa do presidente e sim para a casa de Lessa. O porteiro, que ainda não teve a identidade revelada, teria informado ao “Seu Jair” sobre o desvio de rota, e ele, ainda segundo o porteiro, teria dito que não havia problema.
A reportagem informou ainda que no dia em que o presidente teria autorizado a entrada de Elcio de Queiroz no condomínio, Bolsonaro estava em Brasília. Procurados pela reportagem de Veja, o síndico que administra o condomínio e os porteiros que estão trabalhando nesta quarta 30 não quiseram dar detalhes sobre a situação do funcionário que citou o nome do presidente nem comentaram se ele foi afastado do cargo.
Fonte: Polêmica Paraíba com informações de Veja
Créditos: Polêmica Paraíba com informações de Veja