A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou 117 fuzis, do tipo M-16, na casa de um amigo do policial militar Ronnie Lessa no Méier, na Zona Norte do Rio.
De acordo com investigações da DH e Ministério Público, Lessa foi responsável por atirar na vereadora Marielle Franco e no motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018.
As armas, todas novas, estavam desmontadas em caixas em um guarda-roupas – só faltavam os canos. Esta uma das maiores apreensões de fuzis do Brasil, superando inclusive a que a polícia civil fez no aeroporto Internacional do Rio em 2017 – na ocasião, foram encontradas 60 armas vindas dos EUA dentro de aquecedores de piscinas. Em 2019, a PM apreendeu, de 1º de janeiro até esta segunda, 100 fuzis.
O dono da casa afirmou para os policiais que Ronne, seu amigo de infância, entregou as caixas, e pediu para guardá-las e não abrí-las.
Na manhã desta terça-feira (12), a polícia cumpriu um dos 32 mandados de busca e apreensão da Operação Lume na residência.
No Méier, os policiais encontraram grande quantidade de armas – incluindo fuzis – e munição em um endereço, segundo a polícia, ligado
“Dá para fazer muito fuzil”, diz um dos agentes que participam da ação. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil encontrou o arsenal em caixas, espalhadas em armários e em cômodos de uma casa no Méier, na Zona Norte do Rio. A polícia investiga se Lessa trafica armas e escondia lá o material.
Fonte: G1
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