A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal votou a favor de um relatório que confirma a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão com 39 votos favoráveis contra 25 contrários.
A decisão agora precisa ser confirmada no plenário da Câmara dos Deputados. Da bancada da Paraíba somente dois votos foram computados e ambos a favor da prisão: Luiz Couto, do PT, e Aguinaldo Ribeiro, do PP.
Acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Chiquinho e seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foram presos no dia 24 de março.
Os votos favoráveis à soltura de Brazão ficaram concentrados em três partidos: o PL, maior partido da Câmara dos Deputados e sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi unânime, com todos os parlamentares votando contra o relatório e, portanto, para que Brazão fosse liberado. O União, ex-partido de Chiquinho Brazão, deu seis votos favoráveis à soltura do congressista, expulso do partido após sua prisão. Os outros votos foram dados pelo Republicanos, com três votos pela soltura, PRD, com dois, e Podemos, com um.
Além do PT e de outros partidos de esquerda, como o PSOL e o PCdoB, o MDB deu todos os seus votos a favor da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão.
O caso agora será submetido ao Plenário da Câmara, que deve decidir sobre o assunto ainda nesta quarta.