entenda

CASO FIJI: Bueno Aires é convocado para depor na CPI das Criptomoedas; confira

Foto: reprodução

O empresário Bueno Aires, proprietário da empresa Fiji Solutions sediada em Buenos Aires, foi convocado a depor perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) responsável por investigar fraudes relacionadas a investimentos em criptomoedas, conhecida como CPI das Pirâmides Financeiras, na Câmara Federal. Essa convocação foi realizada a pedido do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP).

Juntamente com Bueno Aires, os sócios da Fiji, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emiliene Marília, também foram convocados no mesmo requerimento. É relevante mencionar que eles já haviam sido convocados anteriormente em resposta a um pedido feito pelo deputado Mersinho Lucena (PP), representante da Paraíba.

O requerimento não inclui informações sobre a data em que Bueno Aires será chamado para prestar depoimento. A agenda da CPI, por enquanto, lista apenas o depoimento de Francisley Valdevino da Silva, proprietário da Rental Coins, agendado para o dia 3 de agosto.

Em um acontecimento anterior, Bueno Aires foi preso no Rio de Janeiro, em 14 de junho, sob acusação de posse de material de pornografia infantil, o qual foi compreendido pelas autoridades. Além disso, outros convocados para prestar depoimento são Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais, donos da Braiscompany, porém eles estão desaparecidos e são objeto de investigação por parte da CPI.

Sobre a CPI

A CPI  foi instalada para investigar esquemas de pirâmides financeiras com uso de criptomoedas. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários, do Ministério da Fazenda, ao todo, 11 empresas teriam realizado fraudes utilizando moeda digital, como a divulgação de informações falsas sobre projetos e promessa de rentabilidade alta ou garantida para atrair as vítimas e sustentar o esquema de pirâmide.

A comissão terá 120 dias para discutir o tema por meio de realização de audiências públicas com especialistas, representantes de empresas e membros da sociedade civil, além da análise de documentos e quebra de sigilos. O prazo de funcionamento da CPI pode ser prorrogado por mais 60 dias, desde que haja requerimento assinado por 1/3 dos deputados.

Fonte: Polêmica Paraíba com informações de Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba