A jornalista Malu Gaspar, de O Globo, apurou neste domingo (05) que cartolas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da confederação sulamericana, a Conmebol, tentaram negociar com governo brasileiro exceção para jogadores argentinos ‘escaparem’ da quarentena e participarem do jogo contra a seleção brasileira.
Segundo ela, no entanto, essa permissão não foi concedida pelo Governo até o início do jogo. Mesmo assim, os jogadores decidiram ir ao estádio, desobedecendo norma brasileira, que orienta que viajantes que chegarem do Reino Unido, devem ficar em quarentena por 14 dias.
“Os representantes da CBF e da Conmebol não disseram com quem estavam falando no governo, mas segundo fontes da Anvisa o ministério que teria poder para conceder essa excepcionalidade é a Casa Civil, hoje ocupada por Ciro Nogueira. A exceção, porém, não foi concedida até o horário do jogo, que acabou sendo cancelado”, disse a jornalista.
Entenda
Agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal entraram no Estádio Neo Química Arena e interromperam o jogo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, neste domingo (05), a fim de impedir que quatro jogadores argentinos que vieram da Inglaterra disputem o confronto.
Os quatro jogadores da Argentina, Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso, fizeram declarações sanitárias falsas no formulário ao entrar no Brasil, de acordo com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A entidade comunicou o fato à Polícia Federal para que “providências no âmbito da autoridade policial sejam adotadas imediatamente”. A Anvisa pediu para que as autoridades do estado de São Paulo isolem os quatro e afirmou que eles não podem permanecer no Brasil.
No início da noite, o Ministério da Saúde informou ao Polêmica Paraíba que “apoia e reconhece” ação da Anvisa.
Fonte: Polêmica Paraíba com O Globo
Créditos: Polêmica Paraíba com O Globo