A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, decidiu atender parcialmente a pedido da PF (Polícia Federal) e prorrogar por mais 30 dias 1 inquérito em que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é investigado.
Ele é suspeito de receber caixa 2 nas eleições de 2014. Leia a íntegra.
A PF havia pedido para estender as investigações por mais 60 dias. Cármen não aceitou e disse que foi para “para evitar dilações processuais indevidas”.
A investigação foi aberta com base na delação de executivos da Odebrecht. Segundo os empresários, o senador recebeu R$ 800 mil em caixa 2 para a campanha ao governo da Paraíba em 2014.
O dinheiro teria sido operacionalizado pelo setor de Operação Estruturadas do Grupo Odebrecht, seção responsável pelo pagamento de propinas na empreiteira.
Segundo o MPF (Ministério Público Federal), Cássio Cunha Lima era identificado na planilha pelo apelido de “Prosador”.
Cármen decidiu em regime de plantão. O documento data de 16 de julho (2ª feira). O relator original do inquérito é o ministro Gilmar Mendes.
Fonte: poder 360
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