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Butantan rebate Ministério da Saúde e diz que contrato foi cumprido

Na noite desta quarta-feira (22/9), o Ministério da Saúde notificou o laboratório alegando que a entrega dos imunizantes não foi concluída, porque o laboratório considerou doses de Coronavac embargadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

O Instituto Butantan negou as acusações do Ministério da Saúde de que teria descumprido o contrato de venda da Coronavac ao negociar a venda direta de vacina para estados. De acordo com a pasta federal, o instituto não entregou todas as 100 milhões de doses devidas.

Na noite desta quarta-feira (22/9), o Ministério da Saúde notificou o laboratório alegando que a entrega dos imunizantes não foi concluída, porque o laboratório considerou doses de Coronavac embargadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No entanto, o Butantan negou o descumprimento nesta quinta-feira (23/9). Em nota, disse que “se o Ministério da Saúde não cumpre a sua obrigação de adquirir vacinas, a pasta não tem o direito de impedir que os estados e municípios ajam com celeridade para proteger as suas populações”.

“O contrato do Instituto Butantan com o Ministério da Saúde foi concluído no dia 15 de setembro, com a entrega total das 100 milhões de doses da CoronaVac. O próprio site da pasta mostra que o total do contrato já foi entregue. O prazo para conclusão do contrato é 30 de setembro e o Instituto Butantan já iniciou a substituição dos lotes interditados pela Anvisa”, afirmou em nota.

Entrega de doses

O instituto paulista ainda destacou que o Governo Federal “optou por não assinar um contrato adicional para 30 milhões de doses e dá, constantemente, declarações negacionistas para contestar a Coronavac e desmerecer a importância da vacinação. A compra de vacinas pelos estados é complementar ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) e amparada na legislação vigente”.

Na última quarta, o Butantan começou a entregar doses diretamente para cinco estados, que compraram os imunizantes sem a intermediação do Ministério da Saúde e fora do PNI. Ceará, Espírito Santo, Pará, Piauí e Mato Grosso acertaram a compra de 2,5 milhões de doses de Coronavac com objetivo de acelerar a cobertura vacinal de suas populações.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles