Um passageiro brasileiro vindo da África do Sul que desembarcou em Guarulhos, em São Paulo, no sábado, em um voo da Ethiopian Airlines, testou positivo para Covid-19. Ainda não há informações sobre se ele estaria com a nova variante Ômicron, segundo a Anvisa.
A agência fiscaliza e exige que o viajante apresente exame PCR negativo para Covid-19 realizado em, no máximo, 72 horas antes do voo internacional (na origem do voo). O passageiro em questão chegou ao Brasil com teste negativo, assintomático. No entanto, após sua chegada, a Anvisa foi informada às 21h12 do sábado sobre o resultado positivo de novo teste de RT-PCR, realizado pelo laboratório localizado no aeroporto de Guarulhos.
Diante do resultado, a Anvisa notificou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional, estadual e municipal, às 1h07 do dia 28/11. A Vigilância epidemiológica do Município de Guarulhos também foi acionada para acompanhamento do caso.
Após a identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, o paciente foi colocado em isolamento e já cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal passam a fazer o monitoramento do caso. O Ministério da Saúde acompanha o caso.
Por causa da nova variante Ômicron, O Brasil vai fechar as fronteiras aéreas para passageiros vindos de seis países do Sul da África: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. No entanto, a medida só vale a partir de segunda-feira. A Anvisa também recomendou, no sábado, que Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia sejam incluídos na lista de países sujeitos a restrições.
Desde sexta-feira, muitos países em todo o mundo, incluindo os EUA, Canadá e as nações da União Europeia, anunciaram restrições ou proibições de viagem relativas ao Sul do continente africano. No sábado, o governo da África do Sul lamentou o fechamento de fronteiras aos seus cidadãos e viajantes, afirmando que o fato de o país ter descoberto a nova variante acabou por “castigá-lo”.
A nova variante também revela a disparidade entre os índices de vacinação em todo o mundo. Enquanto muitos países desenvolvidos administram doses de reforço, menos de 7% das populações nos países de baixa renda receberam a primeira dose, de acordo com grupos médicos e de direitos humanos.
Fonte: UOL
Créditos: UOL