Desde 22 de outubro de 2015, quando o surto começou a ser investigado no país, 765 casos foram descartados seja por apresentarem exames normais ou porque o problema neurológico não tem causa infecciosa. Até o momento, foram notificados 91 óbitos por microcefalia ou alteração do sistema nervoso central, durante a gestação ou após o parto. Desses, 24 foram confirmados.
Ao todo, 5.079 casos suspeitos de microcefalia foram registrados desde o início das investigações até 6 de fevereiro de 2016. Deste total, 62,5% dos casos (3.174) foram notificados em 2015 e 37,5% (1.905) em 2016. Em todo o ano de 2014 foram 147 casos notificados de microcefalia no país.
O que é microcefalia
Um bebê nasce com microcefalia quando o tamanho de sua cabeça é igual ou menor a 32 centímetros. O crânio padrão de um bebê tem em torno de 33 a 37 centímetros.
O grande aumento dos casos de microcefalia acontece ao mesmo tempo em que o país vive um surto de casos de zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a febre chikungunya.
A relação do vírus com a microcefalia já foi confirmada após a morte de um bebê cearense cuja mãe foi infectada durante a gravidez.
No início de fevereiro, a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou emergência de saúde pública internacional para microcefalia e síndromes neurológicas.
Fonte: UOL