O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reagiu com novas críticas ao presidente Jair Bolsonaro diante das notícias, da manhã desta quarta-feira, 24, sobre a criação de um comitê para coordenar as ações de combate ao coronavírus no Brasil. Doria chamou a proposta de “comitê de adulação” ao presidente que não seria “confiável”, e destacou que São Paulo, estado com a maior população do País, não foi chamado para a composição deste grupo.
“Este comitê não nos representa. Não fomos convidados e aquilo que representa a saúde e a necessidade de proteção à vida dos brasileiros de São Paulo deve ser tratado com o governador do Estado de São Paulo, e não com representante”, disse Doria. “O Brasil quer vacinação, não quer comitê de adulação”, complementou, depois, em um sinal de que o eventual comitê pode nascer esvaziado.
“Este comitê não nos representa. Não fomos convidados e aquilo que representa a saúde e a necessidade de proteção à vida dos brasileiros de São Paulo deve ser tratado com o governador do Estado de São Paulo, e não com representante”, disse Doria. “O Brasil quer vacinação, não quer comitê de adulação”, complementou, depois, em um sinal de que o eventual comitê pode nascer esvaziado.
“Para quem, como eu e como milhões de brasileiros, assistiu àquela farsa daquele depoimento do presidente Jair Bolsonaro ontem na televisão com mentiras, inverdades e disfarçando, até mesmo com uma máscara que nunca utilizou, não é confiável a realização de um comitê que exclui governadores que estão trabalhando para proteger vidas e defender o distanciamento social, o isolamento quando for necessário, o uso de máscaras, a aplicação de vacinas e o não uso de cloroquina”, afirmou o governador paulista.
Ao anunciar a criação do comitê, o presidente não fez referência à cloroquina, mas mais uma vez citou o “tratamento precoce” como ação para enfrentar a covid-19.
Fonte: Terra
Créditos: Terra