De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), divulgados nesta quarta-feira (5), que tomam como base informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, um trabalhador branco recebeu, em média, 72,5% a mais do que um profissional preto ou pardo em 2017.
Enquanto uma pessoa branca teve rendimento médio de R$ 2.615 no ano passado, um negro (soma da população preta e parda) recebeu R$ 1.516.
O levantamento não apresenta resultados para amarelos (pessoa que se declara de origem japonesa, chinesa, coreana etc.), indígenas ou sem especificação.
O termo “preto”, que costuma ser criticado nas redes sociais como supostamente preconceituoso, é a terminologia oficial da pesquisa do IBGE. O grupo mais genérico de “negros” reúne as cores específicas, “preta” e “parda”, explica o instituto.
Na comparação por sexos, a desigualdade persiste, mas em menor grau. Em 2017, os homens tiverem renda média de R$ 2.261, enquanto as mulheres receberam R$ 1.743. Isso significa que os homens ganharam 27,9% a mais do que as mulheres.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Revista Fórum